Pedidos de seguro-desemprego caem 11,6% na 1ª quinzena de setembro
De acordo com o governo, os Estados com maior número de pedidos na primeira metade de setembro foram São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro
Os pedidos de seguro-desemprego somaram 218.679 nos primeiros 15 dias de setembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 24, pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. O volume representa uma queda de 11,6% em relação à segunda quinzena de agosto, quando houve 247.445 requerimentos.
De acordo com a pasta, os Estados com maior número de pedidos na primeira metade de setembro foram São Paulo (65.358), Minas Gerais (24.129) e Rio de Janeiro (17.420). Já Roraima (348), Acre (441) e Amapá (476) registraram a menor quantidade de solicitações no período.
Leia também:
Seguro-desemprego poderá ter mais duas parcelas para demitidos na pandemia
Pedidos de seguro-desemprego recuaram 18,2% em agosto
No acumulado do ano até 15 de setembro, os pedidos de seguro-desemprego totalizaram 5,203 milhões, com aumento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado (4,876 milhões). O ministério destaca que 55,9% do total de requerimentos em 2020 foram realizados pela internet, antes apenas 1,6% no mesmo período de 2019.
Como adiantou a Agência Estado, representantes do governo, dos trabalhadores e das empresas decidem hoje se prorrogam ou não os pagamentos de seguro-desemprego a quem for demitido durante a calamidade provocada pela pandemia da covid-19.
Se aprovada, a medida pode beneficiar 6 milhões de trabalhadores. O custo de cada parcela adicional é estimado em R$ 8,35 bilhões, segundo cálculos da equipe econômica obtidos pelo Broadcast. A proposta das centrais sindicais é pagar duas parcelas adicionais, o que levaria a uma despesa extra de R$ 16,7 bilhões.
Clique aqui para acessar a página do CNN Business no Facebook