PEC da Transição pode levar dívida bruta do governo a 97,5% do PIB, calcula XP
Valor considera, além dos R$ 175 bi que seriam direcionados a custar o Auxílio Brasil de R$ 600, um reajuste do salário mínimo de 2% acima da inflação
O plano de parte da equipe de transição do governo eleito de tirar R$ 175 bilhões do alcance do teto constitucional de gastos pode levar a dívida bruta brasileira dos atuais 76% para até 97,5% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo cálculo da XP.
O valor considera, além dos R$ 175 bilhões que seriam direcionados a custar o Auxílio Brasil de R$ 600, um reajuste do salário mínimo de 2% acima da inflação.
O estudo também considera outras hipóteses:
Um waver (“licença par agastar”) de R$ 175 bilhões, somado de um reajuste no salário mínimo de 1% acima da inflação, levaria a dívida bruta a 92,5% do PIB.
Um waver (“licença par agastar”) de R$ 175 bilhões, somado de um reajuste no salário mínimo com base na inflação, levaria a dívida bruta a 88,3% do PIB.
Um dos indicadores mais importantes para investidores, a dívida brasileira já está acima da de outros países emergentes, onde o indicador varia entre 40% a 60% do PIB.
O problema de o endividamento subir é que a percepção de risco do país tende a piorar, levando a uma fuga de capital, que seguiria a percepção de que o risco de investir no país subiria. Esse movimento pode deixar os juros mais altos por mais tempo.
Veja reportagem completa acima.
*Publicado por Ligia Truon