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    Paulo Guedes confirma reorganização no Ministério da Economia

    Onyx Lorenzoni assumiria a chefia de um novo Ministério do Trabalho, cujas funções foram absorvidas pela pasta de Economia no início do governo

    Anna Russi, da CNN Brasil, em Brasília

    Após anúncio do presidente Jair Bolsonaro sobre reforma ministerial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que haverá uma reorganização de sua pasta. Como adiantado pela CNN, a expectativa é de que o senador Ciro Nogueira seja nomeado para a Casa Civil, atualmente comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos, que deve ir para a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Onyx Lorenzoni, que assumiria a chefia de um novo Ministério do Trabalho, cujas funções foram absorvidas pela pasta de Economia no início do governo. 

    “Tem novidades na nossa organização estrutural, vamos fazer uma mudança organizacional. Essas novidades são exatamente na direção de emprego e renda. Acelera o ritmo de criação de empregos”, explicou o Guedes em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (21), para comentar os resultados arrecadação federal de junho.

    Segundo ele, essa reorganização da pasta será confirmada oficialmente pelo presidente Bolsonaro “rapidamente”. 

     

    Hoje, as responsabilidades do antigo Ministério do Trabalho são geridas pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco. A área de geração de empregos tem sido motivo de comemoração do governo desde o segundo semestre de 2020, quando o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) voltou a registrar números positivo sobre a criação de novas vagas de emprego no mercado de trabalho formal, mesmo em meio às crises econômica e sanitária. 

    Ainda este ano, é esperado o anúncio de um novo programa de estímulo à empregos para trabalhadores informais, desenhado pela secretaria de Bianco, o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e o Benefício de Incentivo à Qualificação (BIQ). Ambos os benefício estão previsto na Medida Provisória 1.045, que prorrogou o BEm e deverá ser votada no retorno do recesso legislativo.

    O ministro da Economia, Paulo Guedes
    O ministro da Economia, Paulo Guedes
    Foto: Divulgação/Marcos Corrêa/PR