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    Parte do governo quer gastar mais e Brasília já cogita substituto de Guedes

    O atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, se tornou um nome forte dentro do governo para eventual substituição

    Fernando Nakagawada CNN

    Aliados de Bolsonaro têm dito que o governo precisa de um novo chefe para a equipe econômica que tenha compromisso com o teto de gastos e a responsabilidade fiscal, mas sem a intransigência do atual ministro.

    No episódio de hoje:

    – O aumento da pressão por aumento de gastos públicos já gerou várias baixas na equipe econômica de Jair Bolsonaro e, para o mundo político, o processo pode continuar até com a eventual saída de Guedes;
    – Diante dessa discussão, já há debate até sobre quem poderá ser o substituto;
    – A analista de política da CNN, Thais Arbex, apurou que o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, se tornou um nome forte dentro do governo para eventual substituição;
    – Aliados do presidente têm dito que o governo precisa de um novo chefe para a equipe econômica que tenha compromisso com o teto de gastos e a responsabilidade fiscal, mas sem a intransigência do atual ministro;
    – Para muita gente no governo, Guedes tem tido comportamento de conflito e adota discurso que não agrada o Palácio do Planalto;
    – Entre os que defendem aumento de gastos públicos, estão os ministros chamados da ala desenvolvimentista, entre eles Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura);
    – A percepção do mundo político é que o presidente Jair Bolsonaro tem se inclinado para o aumento do gasto público;
    – Um dos motivos foi o aumento da popularidade, principalmente entre os mais pobres que foram beneficiados pelo auxílio emergencial;
    – Mais de 60 economistas assinaram uma carta publicada no fim de semana pela Folha de S. Paulo com forte defesa da regra do teto de gastos;
    – Para o grupo, é preciso rebaixar o piso de gastos públicos para que o teto não colapse;
    – Também defendem que o teto garante a solvência da economia brasileira e o controle da inflação;
    – “Precisamos rebaixar o piso, para que o teto não colapse, se não em 2021, por opções equivocadas de política, nos próximos anos, por excesso incontornável de despesas obrigatórias”;
    – Entre os que assinam o documento, estão Alexandre Schwartsman, Carlos Kawall, Eduardo Guardia, Elena Landau, José Roberto Mendonça de Barros, Luiz Fernando Figueiredo, Mario Mesquita, Reinaldo Le Grazie e Solange Srour;
    – O Cade aprovou sem restrições a compra da Nike do Brasil pelo grupo SBF, que é o dono da rede de lojas de artigos esportivos Centauro;
    – A compra foi anunciada em fevereiro por R$ 900 milhões de reais;
    – Com isso, a Centauro se torna responsável exclusiva para distribuição, vendas e política comercial dos itens com a marca Nike, além da gestão das lojas da marca no Brasil;
    – Na documentação entregue ao Cade, a Nike informa que, por uma decisão comercial, está deixando de operar diretamente em mercados do cone sul, como Brasil, Argentina, Chile e Uruguai;
    – Mas o negócio não agradou todo mundo. A Netshoes, que é concorrente da Centauro, argumentou que é uma das maiores vendedoras de Nike no Brasil e não ter a marca nas prateleiras é uma clara desvantagem;
    – Os donos da Centauro disseram que vão continuar distribuindo para os concorrentes normalmente;
    – A briga de cachorro grande entre a Epic Games, que é a dona do jogo Fortnite, com as gigantes Apple e Google ganhou novos capítulos;
    – O Spotify e a empresa dona do Tinder, o Match Group, divulgaram comunicados em apoio à iniciativa da Epic Games;
    – Para a dona do Tinder, a Apple faz uso da posição dominante e de práticas injustas para prejudicar consumidores e desenvolvedores de aplicativos;
    – Já o Spotify afirma que a empresa fundada por Steve Jobs usa a loja de aplicativos para favorecer o serviço de música da casa, o Apple Music, em detrimento de concorrentes;
    – Ainda sobre internet, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou no fim de semana que a chinesa Bytedance se desfaça das operações da rede social TikTok em 90 dias; 
    – Trump também pressiona o setor de tecnologia dos Estados Unidos para tentar impedir que essas empresas vendam produtos e serviços para a gigante chinesa Huawei;
    – Essa é a empresa chinesa por trás da tecnologia 5G que é acusada pela Casa Branca de ser não confiável na privacidade, o que tem gerado banimento da empresa em vários países;
    – AGENDA: Os Estados Unidos conhecem às 9h30 da manhã dados sobre a produção industrial no mês de agosto.

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