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    Pacheco admite que votação da PEC emergencial pode ficar para próxima semana

    Presidente do Senado argumentou que os senadores devem precisar de mais tempo para apresentar novas emendas à PEC

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) Foto: CNN (23.fev.2021)

    Igor Gadelhada CNN

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), admitiu à CNN na tarde desta terça-feira (23) que a votação da PEC Emergencial, que cria as condições para uma nova rodada do auxílio emergencial, pode ficar para a próxima semana.

    No início da semana, Pacheco marcou a votação da proposta para a sessão desta quinta-feira (25). Hoje, porém, argumentou que os senadores devem precisar de mais tempo para apresentar novas emendas à PEC.

    Isso porque o parecer do relator da proposta na Casa, senador Márcio Bittar (MDB-AC), foi prometido para a última sexta-feira (20), mas só acabou sendo oficialmente protocolado na manhã desta terça-feira.

     

    Nos bastidores, lideranças governistas no Senado afirmam que será preciso mais tempo para negociar o texto da PEC, pois o relatório de Bittar prevê alguns pontos polêmicos. Entre eles, o fim dos gastos mínimos com saúde e educação.

    Segundo Pacheco, diante da apresentação do parecer só hoje, um novo prazo para apresentação de emendas deve ser aberto. “Os senadores podem precisar de mais tempo para apresentar emenda”, afirmou à CNN.

    Pacheco disse ainda desconhecer qualquer articulação no Congresso para desidratar a PEC e votar apenas o trecho que prevê a cláusula de calamidade pública. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), também negou que haja negociações nesse sentido.

    O líder do governo participou de um almoço com Lira e o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira, na residência oficial do presidente da Câmara, em Brasília. Na pauta, a articulação para aprovar a PEC Emergencial no Congresso nas próximas semanas.