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    Nubank investirá R$ 20 milhões em ações de diversidade racial após polêmica

    Fala da sócia da fintech de que a empresa não tem negros em cargos de liderança "porque a seleção não pode nivelar por baixo" foi classificada como racista

    Natália Flach, , do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Após a polêmica sobre não ter negros (ou pretos, como muitos ativistas preferem) em cargos de liderança, o Nubank divulgou nesta quinta-feira (12) uma série de ações para promover maior diversidade étnico-racial na fintech. O investimento será de R$ 20 milhões.

    A polêmica aconteceu no fim de outubro, quando a vice-presidente e fundadora Cristina Junqueira afirmou que a empresa não tem negros em cargos de liderança “porque a seleção não pode nivelar por baixo”. A declaração foi dada durante uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. Na ocasião, a fala teve forte repercussão negativa nas redes sociais e foi classificada como racista.  

    Segundo o Nubank, o programa foi desenvolvido a partir do diálogo com funcionários da empresa, ativistas do movimento negro, além de parceria com instituições com experiência no combate ao racismo e promoção da inclusão racial. 

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    A empresa afirma que já iniciou uma revisão completa de todas as suas práticas de RH, desde a seleção e recrutamento até a avaliação de performance, de modo a eliminar vieses e barreiras para a promoção de pessoas negras (ou pretas).

    Além de estratégias para a inclusão, retenção e desenvolvimento de talentos negros, o compromisso reúne programa de treinamento em diversidade e inclusão com conteúdos para todos os níveis da organização. 

    “Estou especialmente animada em trabalhar com organizações locais no desenvolvimento da nossa presença física com nosso novo centro de engenharia, design e experiência de cliente, o “NuLab”, em Salvador, que certamente irá nos ajudar a acessar um novo mercado de talentos mais diverso e a nos aproximar ainda mais dos milhões de clientes que temos hoje na região Nordeste”, diz Cristina Junqueira, co-fundadora do Nubank.

    Além da abertura do “NuLab”, o Nubank vai criar um fundo de capital semente para investir em startups brasileiras fundadas ou lideradas por pessoas negras (pretas).

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