Novata brasileira na bolsa de Nova York, VTEX sobe 30% na estreia
A plataforma permite que clientes criem lojas online, gerenciem pedidos e criem marketplaces para vender produtos de fornecedores terceirizados
A VTEX, empresa brasileira especializada em soluções digitais para outras companhias, estreou nesta quarta-feira (21) na bolsa de Nova York com uma valorização de mais de 30%. No fechamento do pregão, os papéis valiam US$ 22,18, um salto de 16%.
Inicialmente, o preço da ação havia ficado em US$ 19, acima do teto da faixa, que era de US$ 15 a US$ 17. Com isso, a empresa foi avaliada em US$ 3,75 bilhões e captou US$ 360 milhões. Um lote suplementar pode render outros US$ 54 milhões à companhia.
JPMorgan, Goldman Sachs e Bank of America foram os principais coordenadores da oferta, com ajuda de KeyBanc, Morgan Stanley e Itaú BBA. A companhia, que tem o SoftBank entre os investidores, revelou no prospecto que teve um avanço de 56% na receita no primeiro trimestre de 2021.
“A listagem é muito importante para dar visibilidade e confiabilidade ao nosso negócio. Somos uma empresa internacional e com ambições globais, e isso justifica nossa escolha pela NYSE”, diz Geraldo Thomaz, co-CEO da empresa.
A VTEX iniciou suas operações no Brasil em 2000, montou seu primeiro escritório no exterior em 2013 e se expandiu para os EUA em 2017. A plataforma, que nasceu voltada para a indústria, agora permite que clientes criem lojas online, gerenciem pedidos e criem marketplaces para vender produtos de fornecedores terceirizados.
Com Mariano Gomide e Geraldo Thomaz no comando, tem mais de 2 mil clientes em mais de 32 países, incluindo Sony, Nestlé e McDonald ‘s. Em setembro, a companhia foi avaliada em US$ 1,7 bilhão após uma rodada de investimentos.