Mourão: Eventual redução de orçamento no MEC não afetará salário de professores
A pasta da Defesa poderá ter R$ 5,8 bilhões a mais do que o Ministério da Educação em 2021
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), comentou nesta segunda-feira (17) a questão orçamentária dos Ministérios da Educação (MEC) e da Defesa. Ele garantiu que, caso haja redução na pasta de Milton Ribeiro, o salário de professores não deve ser afetado. “Pagamento de professores não entra nisso aí”, disse.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a pasta de Fernando Azevedo e Silva poderá ter R$ 5,8 bilhões a mais do que o MEC em 2021. Caso isso seja confirmado, será a primeira vez em dez anos que a pasta da Defesa terá mais recursos do que a Educação.
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Mourão falou sobre a possibilidade e disse tem que ser “feita uma análise qualitativa”, já que a maior parte dos gastos orçamentários na Defesa são para o pagamento de servidores públicos, o que é diferente de outros ministérios.
“Pelo menos 80% é pagamento de pessoal. É o único ministério que tem o pagamento de pessoal incluído na seu Orçamento é a Defesa. Os outros não, porque o pagamento do pessoal civil é feito centralizado pelo o que era o antigo Ministério do Planejamento”, declarou o vice-presidente.
Segundo o jornal, a proposta prevê aumento de 48,8% para a Defesa em relação ao orçamento deste ano – de R$ 73 bilhões para R$ 108,56 bilhões em 2021. Já o MEC deveria ter redução – de 103,1 bilhões a R$ 102,9 bilhões – e ficaria abaixo do valor da Defesa. A proposta começou a ser encaminhada pelo governo federal e ainda será discutida.
(Edição: Leonardo Lellis)