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    Moodys: maioria dos países do G-20 não voltará a nível pré-pandemia antes de 2022

    Recuperação permanecerá desigual e incompleta em 2021, com a atividade em setores de contato presencial, como viagens e turismo, ainda sendo limitada

    Placa da Agência Moody's em Nova York, Estados Unidos. 06/02/2013
    Placa da Agência Moody's em Nova York, Estados Unidos. 06/02/2013 Foto: REUTERS/Brendan McDermid.

    Fernanda Bastos, especial para a AE

    A maioria das economias do G-20 não voltará ao nível pré-pandemia antes de 2022, aponta levantamento da agência de classificação de risco Moody’s, que destaca que a recuperação continua sendo desigual entre setores e regiões. Segundo as projeções, as economias do G-20 crescerão coletivamente 5,3% em 2021 e 4,5% em 2022, após uma contração de 3,3% em 2020.

    A recuperação permanecerá desigual e incompleta em 2021, com a atividade em setores de contato presencial, como viagens e turismo, ainda sendo limitada.

    Se não houver cooperação entre os países, algumas nações terão dificuldades para superar a pandemia, destaca o relatório. Quanto mais a crise durar, maior será o risco de insolvência das empresas, em particular das pequenas e médias.

    Mesmo com o aumento de casos no fim do ano passado e a consequente perda de força econômica, a Moodys aponta que os Estados Unidos vão liderar a recuperação da demanda global de serviços em 2021-22, impulsionada por novos estímulos.

    Maior controle da pandemia e um ambiente político mais previsível também contribuem para a retomada da atividade no país.

    Em relação à China, a projeção é de crescimento econômico de 7,5% em 2021, acima da projeção anterior da Moodys de 7,0%, seguida de crescimento de 5,5% em 2022.

    A revisão para cima na projeção de crescimento reflete, de acordo com a agência de classificação de risco da recuperação em V no ano passado, resultando em uma expansão de 2,3% do PIB real.

    No entanto, segundo a Moodys, as medidas rígidas de controle da pandemia na China provavelmente atrasarão a mudança nos drivers de crescimento para o consumo doméstico.

    Para o Brasil, a expectativa é de expansão de 3,3% do PIB em 2021 e 2,6% em 2022, após retração estimada de 4,7% em 2020.