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    Minicontratos caem no gosto do investidor: saiba como funcionam e como operar

    Podcast O que eu faço? explica modalidade que permite ao investidor lucrar ao tentar prever tendências de valorização ou desvalorização de ativos

    Podcast O Que Eu Faço?, que o CNN Brasil Business leva ar ar semanalmente
    Podcast O Que Eu Faço?, que o CNN Brasil Business leva ar ar semanalmente Foto: CNN Brasil

    Uma nova alternativa de investimento caiu no gosto dos brasileiros nos últimos meses: são os minicontratos.

    Minicontratos são versões reduzidas dos contratos futuros, em que duas partes – um comprador e um vendedor – acertam a negociação de certas quantidades de um ativo em uma data futura a um preço igualmente predeterminado.

    O investidor tem a oportunidade de ganhar em cima da antecipação de movimentos de mercado, seja de valorização ou de desvalorização do ativo, uma vez que vai “travar” um preço. 

    Os minicontratos já respondem por estimados dois terços do volume total de negociação de contratos futuros na B3, um reflexo direto do tamanho da demanda por parte dos investidores.

    “Os minicontratos fazem parte de um programa de fomento que a B3 criou para tornar os contratos futuros acessíveis para as pessoas físicas”, disse David Quixadá, responsável pela negociação eletrônica e projetos da Santander Corretora.

    O especialista em finanças do Santander explica que os contratos futuros possuem valores mínimos elevados para o pequeno investidor. No caso do contrato de câmbio, o valor mínimo é de US$ 50 mil. No caso de contratos do Ibovespa futuro, cada ponto equivale a R$ 1. Como o Ibovespa está acima dos 100 mil pontos desde julho, isso significa contratos negociados a mais de R$ 100 mil.

    No caso dos minicontratos da B3, eles são negociados a 20% do valor cheio do contrato. Existem ainda minicontratos que negociam o euro futuro, o S&P 500 (índice de ações americano) e o petróleo.

    Veja também:
    Confira aqui todos os episódios do “O que eu faço?”

    Os contratos em geral são negociados com duas finalidades: para ganho em cima das variações (com fins de especulação) e como meio de proteção (por exemplo, para importadores que queiram “travar” uma cotação do câmbio para efetuar o pagamento quando as mercadorias forem entregues).

    Para operar os minicontratos, é preciso ter conta em uma corretora e depositar a chamada margem de garantia, que são valores para cobrir as posições assumidas nos contratos.

    Alertas

    Mas Quixadá alerta que os minicontratos não são recomendados para todos os perfis de investidores. “Não é para amadores. O investidor precisa ter um perfil arrojado, conhecendo o produto e sabendo dos riscos elevados envolvidos”, afirma o analista do Santander.

    Ele explica que se trata de um ativo que requer atenção do investidor, para que consiga acompanhar a evolução dos preços e decidir se vale a pena ou não manter a posição assumida.

    Caso ainda assim um investidor novato queira experimentar essa classe de ativos, Quixadá diz que o conselho é que estude a fundo o seu funcionamento e os riscos que vai assumir, além de mecanismo como a margem de garantia (acima citada) e os ajustes diários de posição.

    Para entender mais, confira o novo episódio do podcast “O que eu faço?”, apresentado por Fernando Nakagawa e Luciana Barreto.

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