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    Mutação da Covid-19 assusta mercado e Bolsa tomba quase 2%; dólar fecha em alta

    Mutação do novo coronavírus, descoberta no Reino Unido, mostrou altas taxas de transmissibilidade e provocou novos fechamentos de fronteiras

    Matheus Prado e Manuela Tecchio, , do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O dólar terminou a sessão desta segunda-feira (21) com crescimento de 0,76% frente ao real, aos R$ 5,123. Na máxima do dia, alcançada logo na primeira hora de negócios, a moeda americana chegou a registrar um disparo de 2,78%, aos R$ 5,226.

    Na B3, o Ibovespa firmou viés de queda e recuou 1,88% no pregão, a 115.807,17 pontos. Entre as maiores baixas ficaram Gol (GOLL4), Embraer (EMBR3) e Cielo (CIEL3), que caíram todas mais de 4%.

    O cenário pessimista reflete a notícia de que uma mutação do novo coronavírus, descoberta no Reino Unido, mostrou altas taxas de transmissibilidade e provocou novos fechamentos de fronteiras. 

    Além disso, o pacote aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos (EUA) no valor de US$ 900 bilhões veio abaixo das expectativas de analistas e do mercado financeiro.

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    No Brasil, investidores ainda repercutiram o boletim Focus, que elevou novamente as estimativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país, para 4,38%. Esse é o maior patamar do ano para a projeção do indicador. Na semana passada, a previsão estava em 4,35%. 

    Lá fora

    Em Wall Street, os principais índices operam em queda, mesmo após a aprovação de um pacote trilionário de estímulos no Congresso dos EUA. Às 14h54 do horário de Brasília, o Dow Jones caía 0,17%, o S&P 500 recuava 0,69% e até o Nasdaq, de ações de tecnologia, perdia 0,77%. 

    O temor vindo do Reino Unido derrubava as bolsas europeias. O índice pan-europeu STOXX 600 fechou o dia com um tombo de 2,33%, enquanto o britânico FTSE 100 despencou 1,73%.

    Já as bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta segunda-feira (21) à medida que investidores acompanham os últimos desdobramentos da Covid-19 e ao pacote fiscal americano.

    O japonês Nikkei caiu 0,18%, a 26.714,42 pontos, pressionado pelo fraco desempenho de ações de montadoras e do setor imobiliário. O Hang Seng recuou 0,72% em Hong Kong, a 26.306,68 pontos, mas o sul-coreano Kospi subiu 0,23% em Seul, a 2.778,65 pontos, e o Taiex registrou alta de 0,95% em Taiwan, a 14.384,96 pontos.

    Na China, o dia foi de ganhos, ainda que o banco central local (PBoC) tenha deixado seus juros de referência inalterados pelo oitavo mês seguido. O Xangai Composto avançou 0,76%, a 3.420,57 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto se valorizou 1,87%, a 2.304,98 pontos.

    Já na Oceania, a bolsa australiana terminou o pregão em baixa marginal de 0,08%, com o índice S&P/ASX 200 a 6.669,90 pontos.

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