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    Bolsa cai 0,7% após sucessão de recordes; dólar fica estável e fecha a R$ 5,035

    Foi a primeira queda dao Ibovespa depois uma série de oito altas e seis recordes seguidos

    Foto: CNN

    Matheus Prado, do CNN Brasil Business, em São Paulo*

    Depois uma sucessão de oito altas e seis recordes seguidos, o Ibovespa teve uma pausa de ajuste nesta terça-feira (8) e encerrou o dia em queda de 0,76%, a 129.787,11 pontos. O dólar ficou praticamente estável e fechou em uma pequena alta de 0,06%, cotado a R$ 5,035.

    Entre os indicadores internos, o destaque ficou para as vendas no varejo brasileiro, que surpreenderam as expectativas. Elas tiveram alta de 1,8% em abril na comparação com o mês anterior e aumentaram 23,8% sobre um ano antes, informou, pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Os dados fortes ajudaram a beneficiar o desempenho de ações de varejistas e outros papéis atrelados ao consumo neste pregão. Bancos, por sua vez, passavam por correção de baixa após fortes altas recentes.

    Por outro lado, o IGP-DI acelerou a alta a 3,40% em maio, após subir 2,22% em abril, e já sobe 36,53% nos últimos 12 meses. 

    Ainda localmente, investidores olhavam ainda para pautas como a MP da Eletrobras, o prolongamento do auxílio emergencial e o novo depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à CPI da Pandemia.

    Já as principais bolsas mundiais operaram de lado. Investidores estão trabalhando em modo de espera antes de dados desta semana sobre a inflação norte-americana. As expectativas também giravam em torno das reuniões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil, que serão ambas concluídas em 16 de junho.

    O índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA será divulgado na quinta-feira (10) e poderá determinar o rumo da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

    Atualmente, o Fed garante que deve ainda manter a taxa de juros do país próxima do zero por um bom tempo, mas, caso a inflação continue a subir muito, a revisão pode vir antes do esperado. Em abril, o CPI da maior economia do mundo deu um salto anual de 4,2%, o maior desde 2008.

    Lá fora

    Em Wall Street, todos os três principais índices de ações dos EUA encerraram o dia com poucas variações. Segundo dados preliminares, o Dow Jones teve variação negativa de 0,09%, para 34.598,57 pontos; o S&P 500 oscilou 0,02%, para 4.227,23 pontos, e o Nasdaq avançou 0,31%, para 13.924,91 pontos.

    As bolsas asiáticas fecharam em baixa após o comportamento misto de Wall Street ontem e com investidores atentos a riscos inflacionários que possam levar a uma retirada prematura de estímulos monetários.

    O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,19% em Tóquio hoje, a 28.963,56 pontos, enquanto o Hang Seng registrou perda marginal de 0,02%, a 28.781,38 pontos, o sul-coreano Kospi se desvalorizou 0,13% em Seul, a 3.247,83 pontos, e o Taiex recuou 0,05% em Taiwan, a 17.076,21 pontos.

    Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho, pressionados por ações de fabricantes de bebida alcoólica e de mineradoras. O Xangai Composto teve baixa de 0,54%, a 3.580,11 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,86%, a 2.392,13 pontos.

     

    *Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo