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    Ibovespa sobe e tem 6º recorde consecutivo; dólar fecha estável

    Ações de Itaú, Bradesco e Santander subiram e deram fôlego ao principal índice acionário do Brasil. O dólar teve leve valorização ante o real

    Matheus Prado e Leonardo Guimarães, , do CNN Brasil Business, em São Paulo*

    Em mais um dia de recorde, o Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (7) em alta de 0,5%, para 130.776,27 pontos. A bolsa paulista não teve apoio de Wall Street, onde operam as bolsas de referência para o mercado nacional, mas altas no setor financeiro garantiram o sexto fechamento recorde consecutivo. 

    No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou perto da estabilidade, ainda muito próximo dos R$ 5. A moeda norte-americana teve variação positiva de 0,03%, negociada a R$ 5,0380. 

    Na B3, a alta foi puxada pelos bancos, com Itaú (ITUB4) subindo 2,35%, Bradesco (BBDC4) avançando 1,37% e Santander (SANB11) com variação positiva de 1,5%. 

    O avanço do setor financeiro ofuscou o recuo de 0,97% da Vale (VALE3) com o preço minério de ferro também em queda. 

    As ações da Azul (AZUL4) subiram 5,57% e lideraram as altas do Ibovespa depois que o Bradesco BBI elevou a recomendação para a ação. 

    Os papéis da Gol (GOLL4) avançaram 3,93% após a divulgação dos dados operacionais de maio, com crescimento tanto da demanda quanto da oferta na comparação com maio de 2020. 

    Investidores repercutiram as expectativas de crescimento do país através do Boletim Focus. Após resultado positivo para o PIB (Produto Interno Bruno) no primeiro trimestre, a projeção do mercado financeiro para a alta do indicador em 2021 melhorou. Da semana passada para esta, a expectativa saltou de crescimento de 3,96% para 4,36%.

    A previsão para a inflação deste ano também continua subindo, depois de ter superado o teto há uma semana. A estimativa já é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), finalize o ano em 5,44%. 

    Globalmente, investidores ficaram de olho em dados da China e dos EUA. Em maio, tanto as exportações quanto as importações chinesas deram novos saltos em relação a um ano antes, favorecidas por uma base de comparação fraca influenciada pelos efeitos da pandemia de Covid-19. Ambos os resultados, no entanto, vieram abaixo das expectativas.

    Já nos EUA, o mercado de trabalho criou menos empregos do que se previa no mês passado, segundo dados publicados na última sexta-feira (4). Ainda que decepcionante, o indicador gerou expectativas de manutenção de estímulos monetários pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o que ajudou a impulsionar as bolsas de Nova York no fim da semana passada.

    Lá fora

    O índice S&P 500 encerrou em queda nominal em uma sessão moderada nesta segunda-feira, com os investidores aguardando as notícias acerca de um imposto corporativo mínimo global, temores persistentes inflacionários e uma falta de catalisadores para mover o mercado.

    O índice Dow Jones recuou 0,36%, aos 34.630 pontos, o S&P 500 perdeu 0,08%, aos 4.226 pontos, e o Nasdaq valorizou-se 0,49%, aos 13.881 pontos.

    O índice Dow Jones juntou-se ao S&P para fechar em território negativo, enquanto o Nasdaq terminou em alta. Ainda assim, os índices S&P e Dow Jones permaneceram dentro de um ponto percentual de suas máximas recordes de fechamento.

    As ações europeias atingiram máximas históricas nesta segunda-feira, com outra série de ganhos com as montadoras mais do que compensando perdas nas ações vinculadas a commodities provocadas por dados desfavoráveis de exportação da China.

    O índice europeu de automóveis e peças subiu 0,9%, atingindo seu maior patamar desde março de 2015 e estendendo um rali de 5,3% da semana passada.

    O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,29%, a 1.747 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,22%, a 454 pontos, com os investidores globais agora de olho na reunião de política monetária do Banco Central Europeu desta semana.

    Já as bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única e com variações modestas à medida que investidores digeriram dados mais fracos do que se esperava da China e dos EUA.

    O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,27% em Tóquio hoje, a 29.019,24 pontos, e o sul-coreano Kospi avançou 0,37% em Seul, ao nível recorde de 3.252,12 pontos. Por outro lado, o Hang Seng caiu 0,45% em Hong Kong, a 28.787,28 pontos, e o Taiex recuou 0,37% em Taiwan, a 17.083,91 pontos.

    Na China continental, os mercados tiveram ganhos contidos: o Xangai Composto se valorizou 0,21%, a 3.599,54 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,26%, a 2.413,90 pontos.

    Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho hoje, após encerrar os três pregões anteriores em níveis recordes. O S&P/ASX 200 caiu 0,19% em Sydney, a 7.281,90 pontos.

     

    *Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo

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