Maia nega prorrogar orçamento de guerra como alternativa para pagar Renda Cidadã
O regime orçamentário diferenciado, conhecido como "orçamento de guerra", permitiu que o teto de gastos fosse ultrapassado em 2020
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, negou à CNN a possibilidade de estender o ‘orçamento de guerra’ por mais um ano, como alternativa para o pagamento do Renda Cidadã em 2021. O regime orçamentário diferenciado permitiu que o teto de gastos fosse ultrapassado, em 2020, sem implicar em responsabilidade fiscal ao governo. “Não vai prorrogar o orçamento de guerra. Assunto encerrado”, afirmou à coluna.
A ideia foi levantada por políticos alinhados ao governo nesta semana, após repercussão negativa das fontes de financiamento do benefício anunciadas na segunda-feira.
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No cardápio de opções, alternativas impopulares ou que gerem uma má percepção fiscal sobre o Brasil estão sendo colocadas de lado.
Nesta quinta-feira, o vice presidente da República, Hamilton Mourão afirmou que tanto os recursos do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) quanto dos precatórios não vão ser utilizados. Inicialmente, o governo chegou a pensar no congelamento de aposentadorias, utilização de recursos do abono salarial e também desvincular receitas carimbadas das áreas de Saúde e Educação.