Magazine Luiza e Raia Drogasil fazem desdobramento de ações. Entenda a operação
O objetivo é tornar os papéis mais baratos e — ao atrair o pequeno investidor — aumentar o volume de negociações na bolsa
A varejista Magazine Luiza e a rede de farmárcias Raia Drogasil anunciaram nesta semana o desdobramento de suas ações. O objetivo é torná-las mais baratas e — ao atrair o pequeno investidor — aumentar o volume de negociações na bolsa. Além disso, a operação abre espaço para nova valorização dos papéis.
Além das duas companhias, outras 11 fizeram desdobramentos em 2020, como a Totvs, de acordo com levantamento feito com base nos documentos da Comissão de Valores Mobiliários.
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É bom pontuar que a operação não interfere no capital social das empresas. Não se trata, portanto, de uma oferta de papéis.
No caso do Magazine Luiza, a proporção vai ser de uma ação (que é negociada por volta dos R$ 87) para quatro. Já na Raia Drogasil vai ser um papel (que custa por volta de R$ 115) para cinco.
Lá fora, as empresas também fazem desdobramentos — também conhecidos pelo termo em inglês “split”. Foi o caso da Apple e da Tesla que, após fazerem a operação, viram seus papéis dispararem. Os dois papéis subiram muito durante o período da pandemia.
Como funciona
O desdobramento é quando as empresas quebram as ações em partes ainda menores. Uma ação precificada a R$ 100, por exemplo, pode ser desdobrada em cinco que valem R$ 20. Assim, os papéis ficam mais acessíveis para o pequeno investidor principalmente.
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