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    Magalu abre programa de trainee só para pessoas negras e não exige inglês

    A empresa quer atrair mais diversidade racial para o quadro de funcionários, incluindo cargos de liderança. O salário é de R$ 6,6 mil com bônus de contratação

    Manuela Tecchio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Nesta sexta-feira (18), a Magazine Luiza abre as inscrições para seu programa de trainee 2021. Mas, neste ano, serão aceitos apenas candidatos negros. Com a iniciativa, a empresa quer atrair mais diversidade racial para o quadro de funcionários, incluindo cargos de liderança — atualmente, a Magalu tem em seu quadro de funcionários 53% de pretos e pardos, mas apenas 16% deles são chefes, diretores ou gerentes. 

    Outra novidade inclusiva desta edição é o fato de o concurso não exigir nem o domínio da língua inglesa nem experiências anteriores. A remuneração é de R$ 6,6 mil mais bônus de contratação de um salário. Entre os benefícios, estão participação nos lucros, bolsa de inglês, home office híbrido, Gympass, além de vale refeição ou vale alimentação, vale transporte, plano médico e odontológico.

    Porém, é preciso ter se formado no ensino superior entre dezembro de 2017 e dezembro de 2020, em qualquer curso, além de morar em São Paulo.

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    Mas, se você estiver longe da capital paulista, não se preocupe: candidatos de todo o Brasil podem participar das provas, desde que tenham disponibilidade para se mudar. Caso o selecionado seja de fora da cidade, receberá um valor de auxílio para a mudança.

    O processo seletivo será dividido em seis etapas: testes online, apresentação profissional em vídeo, entrevistas com o departamento de recursos humanos (RH), gestores, diretoria executiva e, para os finalistas, uma conversa com Frederico Trajano, CEO da empresa. 

    “Acreditamos que uma empresa diversa é uma empresa melhor e mais competitiva”, diz Patrícia Pugas, diretora executiva de gestão de pessoas. “Queremos desenvolver talentos negros, atuar contra o racismo estrutural e ajudar a combater desigualdade brasileira”, conclui.

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    O programa foi desenvolvido em parceria com as consultorias Indique Uma Preta e Goldenberg, o Instituto Identidades do Brasil, a Faculdade Zumbi dos Palmares e o Comitê de Igualdade Racial do Mulheres do Brasil — todas organizações dedicadas ao combate do racismo no país. 

    Para se inscrever, consulte o site da empresa.

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