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    MacKenzie Scott, ex de Jeff Bezos, já doou US$ 1,7 bilhão de sua fortuna

    Ex-mulher do homem mais rico do mundo possui uma fortuna avaliada em US$ 60 bilhões e se comprometeu a doar boa parte do dinheiro para causas sociais

    Rishi Iyengar, do CNN Business, em São Francisco

    Mackenzie Scott Jeff Bezos
    MacKenzie Scott: seu patrimônio é avaliado em US$ 60 bilhões
    Foto: Danny Moloshok/Reuters

    MacKenzie Scott, anteriormente conhecida como MacKenzie Bezos, já doou quase US$ 1,7 bilhão de sua fortuna para uma variedade de organizações e causas. No ano passado, ela se comprometeu a doar a maior parte de seu patrimônio ao longo de sua vida.

    Na terça-feira (28), Scott apresentou uma atualização sobre esse esforço em um post no Medium e também anunciou que mudou seu sobrenome para o nome do meio, após concluir o divórcio com Jeff Bezos, CEO da Amazon, no ano passado.

    A bilionária recebeu um quarto das ações da Bezos na Amazon no acordo de divórcio do casal no ano passado, o que deu a ela uma participação de 4% na empresa – cota avaliada em mais de US$ 35 bilhões na época. Atualmente, seu patrimônio líquido é estimado em cerca de US$ 60 bilhões, de acordo com o índice Bloomberg Billionaires.

    “Como muitas outras pessoas, eu acompanhei o primeiro semestre de 2020 com uma mistura de tristeza e horror”, escreveu Scott. “O que me enche de esperança é o pensamento do que virá se cada um de nós refletir sobre o que podemos oferecer”.

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    A doação de US$ 1,7 bilhão foi distribuída por 116 organizações focadas em uma das nove “áreas de necessidade”, acrescentou ela, que incluem igualdade racial, igualdade LGBTQ+, democracia funcional e mudança climática.

    Entre as organizações apoiadas estão o Fundo de Defesa e Educação Jurídica da NAACP (que lida com direitos de afro-americanos), a Obama Foundation, o George W. Bush Presidential Center, RAINN (que atua contra a violência sexual) e a European Climate Foundation

    Scott aderiu à iniciativa chamada Giving Pledge (compromisso de doação, em tradução livre) no ano passado. Lançada por Warren Buffett e Bill e Melinda Gates, a iniciativa incentiva as pessoas mais ricas do mundo a dedicar a maior parte de sua riqueza a causas beneficentes, durante suas vidas ou em suas heranças.

    Bezos, o homem mais rico do mundo, que já havia sido criticado por não contribuir mais para a filantropia, doou bilhões de dólares nos últimos anos para instituições que alertam sobre as mudanças climáticas e para bancos de alimentos. Ele não assinou o Giving Pledge.

    O anúncio da ex-mulher de Bezos saiu um dia antes de o CEO testemunhar no Congresso junto com os CEOs do Facebook, Google e Apple, sobre as alegações de que suas empresas são dominantes demais ou prejudicam a concorrência.

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