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    Lucro da SLC cresce 141% com safra recorde de soja e alta de preços no 1º tri

    A companhia disse que encerrou mais uma safra com recorde de produtividade na cultura da soja em 2020/21, pelo quarto ano consecutivo

    Roberto Samora, da Reuters

     

    A SLC Agrícola registrou alta de 140,9% no lucro líquido do primeiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior, para R$ 376,8 milhões, com aumento do valor dos ativos biológicos de soja, em meio a preços mais altos das commodities agrícolas.

    “A variação é explicada notadamente devido a preços e produtividades superiores à safra anterior, ou seja, expectativa de melhores margens para a safra 2020/21 versus a safra 2019/20”, disse a SLC em nota.

    A companhia, uma das maiores produtoras de grãos e oleaginosas do Brasil, disse que encerrou mais uma safra com recorde de produtividade na cultura da soja em 2020/21, pelo quarto ano consecutivo.

    A produtividade da soja foi de 3.970 kg/ha, versus 3.906 kg/ha em 2019/20, 5,7% superior ao projeto inicial e 12,7% superior à média nacional.

    “Mesmo com o atraso do plantio ocorrido em decorrência da postergação no início das chuvas, os rápidos ajustes de planejamento agrícola e a celeridade de plantio que a companhia possui possibilitaram ainda o atingimento desse novo recorde de produtividade”, destacou.

    A geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado somou R$ 272,5 milhões, com crescimento de 49,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

    O crescimento do Ebitda se deu pelo resultado bruto realizado de soja e do caroço de algodão no comparativo entre os trimestres, comentou a SLC.

    A receita líquida cresceu 30,8% no trimestre, com os ganhos do algodão em pluma, produto que possui maior valor agregado, sendo 23% superiores aos registrados um ano antes.

    A SLC disse ainda que todas as culturas obtiveram aumento do preço unitário versus o mesmo trimestre do ano anterior.

    Safra futura

    “Os excelentes níveis de preços internacionais para todas as nossas culturas, algodão, soja e milho, juntamente com a manutenção da desvalorização do real frente ao dólar possibilitou um bom avanço nos preços hedgeados até o momento”, destacou a companhia.

    Segundo a empresa, para a próxima safra (2021/22), até o momento a empresa já adquiriu toda a necessidade de fertilizantes fosfatados e de cloreto de potássio e, na linha de defensivos, já comprou uma boa parte da demanda estimada para a nova safra.

    “Considerando a conjuntura de custos e preços em dólar até o momento, e, também o nível de câmbio atual, esperamos que o bom nível de rentabilidade se mantenha também para a 2021/22”, comentou.

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