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    Lucro da B3 supera expectativas no 1º trimestre levado por onda de IPOs

    A empresa de infraestrutura de mercado financeiro anunciou nesta quinta lucro líquido de R$ 1,26 bi no período, alta de 22,5% ante igual período de 2020

    Leilão de áreas no porto de Santos na B3, a bolsa de valores paulista, em 13/08/2019
    Leilão de áreas no porto de Santos na B3, a bolsa de valores paulista, em 13/08/2019 Foto: Alberto Ruy/MInfra (13/08/2019)

    Por Aluisio Alves, da Reuters

     A B3 viu seu lucro crescer acima das previsões de analistas, beneficiada por um ambiente ainda robusto de ofertas de ações e pela volatilidade do mercado, que impulsionou os volumes e as receitas no período.

    A empresa de infraestrutura de mercado financeiro anunciou nesta quinta-feira (6) lucro líquido de R$ 1,26 bilhão no período, alta de 22,5% ante igual período de 2020.

    Em termos ajustados, o lucro de janeiro a março somou R$ 1,336 bilhão, avanço de 15,5% em um ano e pouco acima da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de R$ 1,2 bilhão.

    Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) no trimestre somou R$ 1,9 bilhão, também acima das previsões de analistas, de R$ 1,7 bilhão, segundo a Refinitiv.

    No trimestre, às cinco oferta iniciais de ações (IPOs) e as sete ofertas subsequentes (follow-ons) movimentara R$ 32,8 bilhões. O movimento só não foi maior devido à volatilidade no mercado que, se elevou os volumes de negócios, por outro lado, levou mais de 30 empresas a desistirem de listagem na bolsa.

    Mesmo com uma política recente de redução de tarifas, a receita da B3 cresceu 25,8%, a R$ 2,4 bilhões. As despesas por sua vez avançaram 10,6%, para R$ 661,2 milhões.

    A empresa informou ainda que seu conselho de administração autorizou a emitir R$ 3 bilhões em debêntures, distribuídas em duas séries, com vencimentos em 3 e 5 anos.