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    Lira diz que entrega de projeto sobre mudanças no IR fica para a próxima semana

    Segundo Lira, assim que o projeto chegar ao Congresso, as discussões serão iniciadas na Câmara

    Camila Turtelli, do Estadão

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta sexta-feira (18) que ficou para a semana que vem as definições sobre as mudanças no Imposto de Renda de pessoas física e jurídica.

    “Foi postergado para a próxima quarta-feira a entrega de um projeto de lei que vai tratar do imposto de renda pessoa física pessoa jurídica e dividendos. Ainda precisamos de ajustes entre Casa Civil, Ministério da Economia e Presidente da República”, disse Lira em live com a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) nesta sexta-feira.

    Segundo Lira, assim que o projeto chegar ao Congresso, as discussões serão iniciadas na Câmara.”Buscamos diminuição de impostos progressivos, mas não ter nesse momento aumento de impostos e de carga tributária é primordial”, disse.

    Para ele, o Congresso deve encontrar equilíbrio no que será possível aprovar. “É a nossa regulagem fina de convívio, de conversas diárias e de acertos entre o governo, Poder Executivo e Legislativo”, afirmou.

     “Na questão das alíquotas, o que tem se falado é a princípio o PIS/Cofins de 12% para que os Estados viessem com uma carga de mais 10% e os “municípios entrariam e o governo federal ainda se disporia a abrir mão de 2% desses 12%, para que ficasse 10%, 10% e 2%, num total de 22%”, disse. “É a tese do governo”.

    Debate sobre dividendos

    Lira afirmou ainda que há uma distorção no sistema de dividendos no Brasil com relação ao mundo e é justo fazer essa discussão. 

    “Isso fortalece as indústrias, fortalece as pessoas jurídicas, fortalece as empresas num sistema de que talvez se você tiver uma taxação maior em estar recompondo ou transferindo lucros para as pessoas físicas de um pagamento que foi feito, talvez, numa pejotização ali numa pessoa jurídica, isso torna o problema mais crítico”, comentou.

    O presidente da Câmara disse que tem dialogado com o Senado para fazer as reformas caminharem de forma produtiva e que, na administrativa, vai avançar sem mexer com direitos adquiridos de servidor. “A modernização da máquina pública entregaremos com muito menos resistência”, afirmou. “Matérias que vão ao plenário da Câmara tem tido quórum expressivo, fruto de diálogo”, disse.

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