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    Lira chama críticas ao Orçamento de ‘injustas e oportunistas’; Maia ironiza

    Segundo ele, Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, criou dificuldades para a aprovação; Bolsonaro tem até quinta-feira (22) para sancionar ou vetar o projeto

    Rafaela Lara, da CNN, em São Paulo

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (19) que o Orçamento só foi aprovado após a troca no comando da Casa. Segundo ele, as críticas ao Orçamento são “injustas e oportunistas”.

    “Agora depois de aprovado com amplo acordo que incluiu o governo, as críticas são injustas e oportunistas, cabendo ao governo propor soluções que atendam às demandas acordadas durante a votação, respeitando todos os limites legais e o teto de gastos”, diz Lira.

    Ele criticou seu antecessor, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que teria criado dificuldades para a aprovação enquanto ocupava a presidência da Câmara. A expectativa é que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decida sobre o Orçamento ainda nesta segunda-feira (19).

    “O orçamento desse ano só foi aprovado depois da eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, justamente pelas dificuldades criadas pela gestão do meu antecessor e os seus compromissos políticos”, escreveu Lira nas redes sociais.

    Maia, que ocupou a presidência da Câmara dos Deputados até fevereiro, diz que o orçamento do governo federal está “falido”, foi “capturado pelos projetos paroquiais” e não deveria ser sancionado.

    Após ser criticado por Lira, o democrata usou sua conta no Twitter para rebater: “O presidente da Casa virou humorista. Aliás, defender a sanção do orçamento de 2021 só pode ser uma piada”, disse, em referência à Lira.

    Em outra mensagem, Maia ironizou uma proposta que tiraria dois programas, com custo de R$ 16 bilhões, do orçamento para não estourar o teto de gastos.

    “ORÇAMENTO CRIATIVO OU FURA TETO? Vamos ver se eu entendi. Essa emenda coloca fora do teto o Programa do Bem e o Ponampe, de aproximadamente 16 bilhões, para poder sancionar a emenda de relator de 16 bilhões. É ou não é um orçamento criativo?”, escreveu o deputado.

    Bolsonaro tem até esta quinta-feira (22) para sancionar ou vetar o projeto. Conforme já abordado por parlamentares, o risco de o presidente sancionar o texto consiste em cometer crime de responsabilidade, que poderia resultar em um processo de impeachment. 

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