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    Líder do governo defende inclusão de auxílio emergencial em Novo Bolsa Família

    Deputado Ricardo Barros acredita que o benefício poderá ter valor médio de R$ 200

    Basília Rodriguesda CNN

    O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, defendeu à CNN que os beneficiários do auxílio emergencial sejam incluídos no novo Bolsa Família, que poderá ter o benefício médio reajustado para R$ 200.

    Antes de decidir sobre qualquer pagamento, o Congresso precisa aprovar o orçamento deste ano. A ampliação do Bolsa Família deve ser incluída no texto. A Comissão Mista de Orçamento (CMO), que vai analisar o orçamento de 2021, foi instalada somente nesta semana e tem até março para aprovar o texto.

    De acordo com o líder, o pagamento das novas parcelas do auxílio, que nasceu na pandemia, exige um recadastramento dos beneficiários. Dessa forma, menos pessoas vão receber o auxílio. “Um cadastro mesmo, que as pessoas vão às prefeituras e sejam certificadas, recebam visita familiar para comprovar que precisam. Tem que ter desempenho escolar, fazer cursos profissionalizantes”, afirmou à coluna.

    Estrutural

    A ideia de incluir os benefícios no Bolsa Família não é consenso no governo. Fontes da equipe econômica avaliaram à CNN que o programa, que teve início na era petista, tem caráter estrutural, de redução da pobreza. E o auxílio da pandemia é emergencial, com data para acabar.

    Por isso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu a lideranças do Congresso que R$ 20 bilhões sejam reservados para o auxílio. É o mesmo valor usado pelo país para compra de vacinas, porém abaixo dos R$ 50 bilhões mensais utilizados atualmente para a concessão do benefício, que alcançou parcelas de R$ 600.

    Associado ao gasto extra, Guedes pediu ao Congresso uma contrapartida, a aprovação de uma cláusula “de guerra”, nos moldes da PEC de Guerra, que permite União e estados a operarem mais livremente no orçamento em situações de calamidade pública desde que adotem cortes de gastos. O ministro tem dito que este é “o protocolo da crise”.

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