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    Itaú demite 50 funcionários que pediram auxílio emergencial

    Em nota enviada ao CNN Business Brasil nesta quinta-feira (4), o Itaú disse que "a ética é um valor fundamental"; colaboradores pediram auxílio indevidamente

    Tamires Vitorio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O Itaú Unibanco demitiu 50 funcionários no Brasil todo após averiguar que eles haviam pedido, de forma indevida, o auxílio emergencial do governo para aliviar os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

    Nesta quarta-feira (3), o banco teria emitido um comunicado interno afirmando que as demissões aconteceram por “desvio de conduta” e que “satisfazer interesses particulares em detrimento do bem comum é inaceitável” — política publicada no código de ética da empresa. 

    Em nota enviada ao CNN Business Brasil nesta quinta-feira (4), o Itaú disse que “a ética é um valor fundamental, que deve ser cultivado não apenas nas decisões do banco, mas também dos seus colaboradores, que são orientados e treinados de forma recorrente sobre o tema”.

    “Desta forma, ao identificar que alguns dos seus profissionais solicitaram o auxílio emergencial disponibilizado pelo Governo Federal, prática que caracteriza desvio de conduta, o banco decidiu pelo desligamento desses colaboradores”, afirmou o banco. 

    As demissões não foram por justa causa. 

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