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    IPC-S recua 1,19% em julho ante alta de 0,67% em junho, diz FGV

    Cinco das oito categorias que compõem o indicador arrefeceram; destaque vai para transportes, puxados pela redução nos preços da gasolina

    Marianna Gualter, do Estadão Conteúdo

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou 1,19% no fechamento de julho, após deflação de 0,44% na terceira quadrissemana e alta de 0,67% em junho.

    A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1.º) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    O indicador acumulou inflação de 8% nos 12 meses até julho, menor do que o avanço de 10,31% no período até maio.

    Cinco das oito categorias de despesas que compõem o indicador arrefeceram na variação entre a terceira quadrissemana de julho e o fechamento do mês, com destaque para Transportes (-2,88% para -4,81%), puxada por gasolina (-8,61% para -14,24%).

    Educação, Leitura e Recreação (-1,31% para -4,06%), Habitação (-0,37% para -0,70%), Alimentação (1,50% para 1,34%) e Vestuário (0,59% para 0,47%) foram os outros grupos a registrar desaceleração no período.

    Nessas classes, houve alívio em passagem aérea (-6,92% para -19,81%), tarifa de eletricidade residencial (-3,51% para -5,13%), frutas (5,90% para 4,85%) e roupas femininas (0,37% para 0,04%), respectivamente.

    Por outro lado, Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,45%), Comunicação (-0,18% para -0,09%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,30%) registraram avanço em suas taxas de variação.

    Nesses grupos, os itens mais influentes foram artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,49% para -0,42%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,30% para 0,29%) e cigarros (1,72% para 2,52%).

    Em suas redes sociais, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, comemorou o resultado. “O mercado esperava uma deflação de -0,76% no IPC-S. Os mais otimistas esperavam -1,12%. O resultado foi uma deflação de -1,19%, melhor que a mais otimista das projeções de mercado.”

     

    Influências individuais

    Gasolina (-8,61% para -14,24%), passagem aérea (-6,92% para -19,81%) e tarifa de eletricidade residencial (-3,51% para -5,13%) foram os itens que mais contribuíram para o recuo do IPC-S entre a terceira quadrissemana e o fechamento de julho.

    Tomate (-18,49% para -22,39%) e etanol (-9,83% para -11,02%) completam a lista.

    Na outra direção, leite tipo longa vida (22,44% para 22,11%), plano e seguro de saúde (1,17% para 1,17%) e queijo mussarela (9,00% para 9,33%) foram os itens que mais pressionaram o indicador para cima, seguidos por refeições em bares e restaurantes (0,77% para 0,67%) e banana-prata (6,83% para 7,86%).

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