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    Inflação no Reino Unido dispara a 9% em abril e atinge máxima de 40 anos

    Dados superaram picos da recessão do início dos anos 1990, que muitos britânicos lembram devido à taxa de juros altíssima e à inadimplência hipotecária generalizada

    Por Andy Bruce e William Schomberg, da Reuters

    A inflação britânica subiu no mês passado para sua maior taxa anual desde 1982, pressionando o ministro das Finanças, Rishi Sunak, para intensificar a ajuda às famílias que enfrentam uma crise cada vez mais grave de custo de vida.

    A inflação dos preços ao consumidor atingiu 9% em abril, disse a Agência de Estatísticas Nacionais nesta quarta-feira (18), superando os picos da recessão do início dos anos 1990 que muitos britânicos lembram devido à taxa de juros altíssima e à inadimplência hipotecária generalizada.

    Economistas consultados em pesquisa da Reuters projetavam uma leitura de 9,1%, depois de avanço de 7,0% em março.

    O Reino Unido tem agora a maior taxa de inflação entre as grandes economias da Europa e quase certamente o G7, uma vez que o Canadá e o Japão ainda não informaram os números de abril.

    “Não podemos proteger completamente as pessoas contra estes desafios globais, mas estamos fornecendo apoio significativo onde podemos, e estamos prontos para adotar novas medidas”, disse Sunak.

    A alta das contas de energia deu a maior contribuição para o resultado da inflação, refletindo o aumento das tarifas de energia regulamentadas no mês passado. Os efeitos colaterais da invasão russa da Ucrânia significam que essas contas provavelmente irão saltar mais.

    As famílias estão enfrentando o maior aperto de custo de vida desde que os registros começaram nos anos 1950, de acordo com especialistas orçamentários britânicos, e a confiança dos consumidores afundou em direção a mínimas de todos os tempos.