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    Imposto global afeta lucro de grandes empresas — o que o Brasil ganha com isso?

    A ideia é que haja adesão à nova regra do G20, do qual o Brasil faz parte, e que se reúne em julho e Veneza

    do CNN Brasil Brasil, em São Paulo**

     

    Anunciada no fim de semana, a decisão dos países do G7, formado pelas maiores economias do mundo, de apoiar um imposto global de no mínimo 15% para as grandes empresas, deve continuar sendo destaque.

    Pesquisas feitas por grandes centros acadêmicos do mundo mostram que 40% do resultado líquido das multinacionais vão para paraísos fiscais. Se isso for verdade, a perda de arrecadação pode chegar a US$ 500 bilhões. 

     

    A ideia agora é que haja adesão do G20, do qual o Brasil faz parte, e que se reúne em julho e Veneza. Por aqui, porém, algumas coisas vão ter de mudar para adaptar essa mudança. 

    Semana cheia

    A semana será cheia de indicadores sobre atividade econômica — no Brasil e lá fora. O Abertura de Mercado desta segunda-feira (7) fala sobre o que esperar deles e do mercado de ações. 

    Na semana passada, o Ibovespa passou dos 130 mil pontos, renovando o recorde pela quinta vez seguida na semana. Será que segue para cima ou tem correção no meio do caminho? 

    Já o dólar começa a semana beirando os R$ 5. Esse é um dado importante, porque pode colocar um alívio nos preços de commodities e de insumos importados.  

     

    O Banco Central está – de longe – acompanhando como toda essa mudança de preços das últimas semanas vai se acomodar. O ideal é que consiga evitar mais contágio na inflação. A conferir.

    Para discutir as perspectivas para o futuro do mercado de ações e para o dólar, a comentarista de economia da CNN e apresentadora desse podcast, Thais Herédia, traz uma série de notícias e ouve especialistas.

    Produzido pela Maremoto para a CNN Brasil, este podcast pode ser ouvido pelas plataformas de streaming e pelo site. Aproveite para conhecer nossos outros programas em áudio aqui.

    Agenda

    Teremos o relatório Focus do Banco Central, que deve mexer mais algumas peças no tabuleiro de previsões para a economia, assim como as expectativas do mundo corporativo sobre o movimento recente de compra de ações da BRF pela Marfrig.

    Nesta semana, também saem os dados oficiais sobre o desempenho do varejo em abril, divulgados pelo IBGE na terça-feira (8). A expectativa dos economistas é de uma recuperação depois da queda de 0,6% de março. Vale dizer que esse resultado já foi muito menor do que o esperado pelos analistas, que chegaram a prever uma perda de 7% naquele mês. A pesquisa do IBGE sobre o setor de serviços sai na sexta-feira (11). 

    Outro destaque da semana será o IPCA de maio, divulgado na quarta-feira (9). Pelas estimativas, a média deve ficar em 0,7%. O que pode assustar é o índice em 12 meses, que deve passar de 8% ao ano, o maior patamar desde 2015, quando tivemos uma inflação de dois dígitos.

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