IGP-M sobe 1,51% em abril; em 12 meses, alta é de 32,02%, diz FGV
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis
O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) ficou em 1,51% em abril, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Com este resultado, o índice acumula alta de 9,89% no ano e de 32,02% em 12 meses.
O índice é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.
No mês passado, o índice havia ficado em 2,94%, mostrando que desaceleração em abril.
“Todos os índices componentes do IGP-M recuaram em abril. A desaceleração da taxa de variação dos combustíveis orientou o recuo da inflação ao produtor e ao consumidor. Apesar disso, a variação do IGP-M avançou mais em 12 meses, tendência que deve continuar até o próximo mês, dado que o IGP-M havia subido apenas 0,28% em maio de 2020”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Em abril de 2020, o IGP-M havia subido 0,80% e acumulava alta de 6,68% em 12 meses.
Índice de Preços ao Produtor Amplo
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, desacelerou a 1,84%, ante os 3,56% registados no mês anterior.
Entre os componentes do IPA, o grupo Bens Finais registrou avanço de 1,1% em abril, após ter avançado 2,5% no mês anterior, desaceleração que foi atribuída aos combustíveis para o consumo, cuja taxa de variação passou de 18,64% para queda de 1,08%.
Índice de Preços ao Consumidor
O consumidor também viu a alta dos preços diminuir, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% sobre o índice geral, registrando alta de 0,44% em abril, contra 0,98% em março.
A maior contribuição partiu do grupo Transportes, que registrou alta de 1,03% em abril, ante salto de 3,97% no mês anterior, refletindo a menor taxa de variação dos preços da gasolina –de 11,33% em março para 3,03% em abril.
Índice Nacional de Custo de Construção
O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,95% no período, depois de ter avançado 2% em março.
*Com Reuters