Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    IBGE: Com pandemia, desemprego alcança 14,2% em novembro e bate recorde

    Os dados são da última edição da PNAD Covid-19, divulgada nesta quarta-feira (23) pelo IBGE

    Matheus Prado, , do CNN Brasil Business, em São Paulo

    14 milhões de pessoas estavam sem trabalho no país em novembro, aponta a pesquisa PNAD Covid-19, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (23). Com isso, a taxa de desocupação que era de 13,8 milhões em outubro, alcançou o maior valor da série histórica da pesquisa, iniciada em maio. Em termos percentuais, esse número chegou a 14,2%.

    “Esse aumento da população desocupada ocorreu, principalmente, na região Nordeste. Nas demais regiões ficou estável, sendo que no Sul houve queda na desocupação”, disse Maria Lucia Viera, coordenadora da pesquisa.

    Leia também:
    Impacto de mutação do vírus será contrabalanceado por vacina, diz ex-BC
    Caged: em recorde, Brasil criou mais de 414 mil empregos formais em novembro
    Banco do Brics deve emprestar até US$ 2 bi ao Brasil, com foco em infraestrutura
    Governo envia SMS para pedir devolução de auxílio emergencial pago indevidamente

    A população ocupada também subiu, para 84,7 milhões, o que representa aumento de 0,6% em relação a outubro, quando o número ficou um 84,1 milhões. O nível de ocupação, por outro lado, ficou em 49,6%, ou seja, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada no período.

    Com isso, houve aumento na força de trabalho do país, que corresponde à soma da população ocupada e a desocupada, totalizando 98,7 milhões de pessoas em novembro. Já a população fora da força reduziu para 72 milhões.

    “A população ocupada se aproximou do patamar de março, apesar da taxa de desocupação maior. Isso porque temos mais pessoas pressionando o mercado de trabalho em busca de uma ocupação. Esses números refletem a flexibilização das medidas de distanciamento social, com mais pessoas mês a mês deixando de estar fora da força de trabalho”, afirmou Maria Lucia.

    Entre os ocupados, 2,1 milhões ainda registravam algum tipo de isolamento por conta do novo coronavírus. A taxa de informalidade, por outro lado, se manteve em 34,5%, ou 29,2 milhões de pessoas.

    Tópicos