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    Heineken corta 8.000 empregos ao passo que a pandemia atinge as vendas

    A Heineken estima que, no final de janeiro, menos de 30% dos outlets on trade (pubs, bares e restaurantes) estavam abertos na Europa, seu maior mercado

    Hanna Ziady, do CNN Business, em Londres

     

    A Heineken disse que vai demitir 8.000 funcionários, em um momento em que parece voltar a crescer, após um ano em que a pandemia atingiu fortemente as vendas.

    A dona da cerveja Amstel disse em comunicado na quarta-feira (10) que vai cortar quase 10% de sua força de trabalho global e buscar uma economia de € 2 bilhões (US$ 2,4 bilhões) em dois anos como parte de um “redesenho organizacional” para melhorar a eficiência.

    “O impacto da pandemia em nossos negócios foi ampliado por nossa exposição local e geográfica”, disse o CEO Dolf van den Brink, que assumiu o comando da empresa em junho do ano passado.

     

    A Heineken estima que, no final de janeiro, menos de 30% dos outlets on trade (pubs, bares e restaurantes) estavam abertos na Europa, seu maior mercado. Muitos países da região impuseram lockdowns em dezembro e tornaram as restrições mais rígidas desde então. A Heineken disse que cancelou € 191 milhões (US$ 231,6 milhões) relativos a vários pubs do Reino Unido.

    A receita da cervejaria caiu 16,7% em 2020 em relação ao ano anterior em meio a fechamentos de restaurantes e bares, além de outras restrições a confraternizações e vendas de bebidas alcoólicas.

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