Governo sanciona lei que libera gastos emergenciais e destrava Orçamento de 2021
Com isso, abre-se caminho para a sanção do Orçamento de 2021, cujo prazo termina nesta quinta-feira (22)
O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos, na noite desta quarta-feira (21), o Projeto de Lei do Congresso Nacional nº 2 de 2021, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021 e permite a abertura de crédito para programas de combate à pandemia de Covid-19. O texto havia sido aprovado pelo Congresso há dois dias.
Com isso, abre-se caminho para a sanção do Orçamento de 2021, cujo prazo termina nesta quinta-feira (22).
O texto dá aval para tirar da meta de resultado primário os créditos extraordinários utilizados no combate à pandemia e os gastos com o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) e o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). E permitiram manter o montante de R$ 16,5 bilhões para emendas parlamentares.
Assim, os gastos na Saúde contra o coronavírus e os programas de proteção de empresas e de empregos ficam sem limites específicos, fora tanto do teto de gastos quanto da meta fiscal, que mira um rombo de R$ 247,1 bilhões.
O impasse com as despesas obrigatórias, que foram subestimadas no Orçamento deste ano e, consequentemente, incrementaram as emendas, também foi tratada pelo projeto. O texto autoriza o governo a remanejar despesas discricionárias para recompor as obrigatórias, que englobam, por exemplo, salários dos servidores e aposentadorias.
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