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    Governo estuda entregar a gestão da Chapada dos Guimarães para o setor privado

    Também está em análise pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) o repasse de outras oito unidades de conservação ambiental

    Anna Russi, do CNN Brasil Business



     

    Como forma de acelerar a concessão de ativos à iniciativa privada, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) incluiu, nesta quarta-feira (2), novos projetos na carteira do programa. Entre as novas concessões e privatizações em estudo, estão nove unidades de conservação ambiental. Entre elas estão a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, e o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí. 

    A ideia, segundo a secretária secretária Especial do PPI, Martha Seillier, é que as concessões de florestas e parques ambientais sirvam como fortalecimento da agenda de desenvolvimento sustentável, bem como estimule a criação de empregos de forma legal.

    “Sabemos das atividade ilegais que, infelizmente acontecem, e que tem levado à situações de redução da preservação desse ambiente tão importante. As concessões de florestas são para o desenvolvimento e manejo sustentável”, afirmou.

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    “O investidor tem que mapear junto com o serviço florestal brasileiro, que é quem vai regular e fiscalizar toda a sua atuação, junto com suas instancias relativas à fiscalização do meio ambiente, mapear as riquezas existentes nesse ambiente e apresentar plano de manejo que seja de acordo com o aprovado pelo serviço florestal brasileiro”, detalhou. 

    Seillier ainda explicou que o estudo também prevê a permissão de extração de algumas madeiras previamente estipuladas, bem como algumas riquezas naturais das florestas, com a garantia de que elas serão replantadas e substituídas. 

    Chapada dos Guimarães

    Chapada dos Guimarães

    Foto: Reprodução / Wikipédia

    “(Essa permissão seria) De tal forma que ao longo de 40 anos de contrato, a cada área equivalente a campo de futebol,  o investidor tem o direito de extrair uma única árvore e ai ele tem que se movimentar para outra área. Ao final de 40 anos quando ele volta para o primeiro campo de futebol, aquela floresta está perfeita e foi recomposta. É um projeto perfeito para somar esforços do governo federal com a iniciativa privada”, esclareceu. 

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