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    Governo planeja aumentar em 4 milhões o total de beneficiários do Bolsa Família

    Com a ampliação do programa social, que deve ser lançada no último trimestre, a ideia é número de famílias contempladas passe de 14,6 milhões para 18,6 milhões

    Gustavo Uribeda CNN

    O governo federal planeja ampliar em 4 milhões o total de famílias beneficiadas pelo novo Bolsa Família, que deve ser anunciado no último trimestre deste ano. Além de elevar o valor médio do benefício social de R$ 190 para R$ 250, os ministérios da Economia e da Cidadania consideram elevar o número de famílias contempladas com a ajuda federal.

    Hoje, 14,6 milhões de famílias de baixa renda recebem o Bolsa Família. Com a ampliação, o benefício social deve chegar a 18,6 milhões, pouco menos da metade das famílias que hoje recebem parcelas do auxílio emergencial.

    Segundo assessores presidenciais, para este ano, o governo federal tem capacidade financeira para reformular o programa de assistência, já que o pagamento do auxílio emergencial diminuiu os gastos com o Bolsa Família. E, para o ano que vem, a expectativa é de uma ampliação do teto de gastos, o que criaria espaço orçamentário para ampliar o volume de recursos investido no programa social.

    Como antecipou a CNN na segunda-feira (7), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou a extensão do auxílio emergencial por dois ou três meses, a partir de agosto, antes do lançamento do novo Bolsa Família.

    O ministro também voltou a falar no lançamento do Bônus de Inclusão Produtivo (BIP) e no Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ). No entanto, o valor comentado por ele já diminuiu de R$ 300, para cada um dos benefícios, para R$ 275.

    “Com R$ 275 pagos pelo governo e mais R$ 275 que a empresa paga, o jovem consegue um programa de um ano ou até um ano e meio de qualificação profissional”, disse.

    Segundo ele, duas ou três grandes empresas já estão em contato com o governo com a intenção de contratar até 30 mil jovens dentro do regime especial do programa.

    “Achamos que vai ter um aumento muito rápido do nível de emprego. Na verdade, uma redução do desemprego, tirando esses jovens das ruas e levando-os à qualificação profissional. Vamos pegar onde o desemprego é maior: no jovem nem-nem (que nem estuda nem trabalha)”, reforçou.

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