Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Governo faz análise informal sobre privatização da Petrobras; empresa negou estudo em comunicado

    Auxiliares presidenciais dizem que presidente não desistiu da ideia de privatizar a empresa

    Privatização da Petrobras faz parte do discurso de Jair Bolsonaro desde outubro deste ano
    Privatização da Petrobras faz parte do discurso de Jair Bolsonaro desde outubro deste ano Reuters/Paulo Whitaker

    Gustavo Uribeda CNN

    Em Brasília

    O presidente Jair Bolsonaro não desistiu da proposta de privatização da Petrobras, apesar de comunicado oficial da empresa ter afirmado que não há estudos sobre o assunto no Ministério da Economia ou no Ministério de Minas e Energia.

    Segundo relatos de auxiliares presidenciais à CNN Brasil, técnicos do governo têm realizado uma análise informal, a pedido do presidente, caso ele decida apresentar uma proposta ao Congresso Nacional.

    Na sexta-feira (05), a Petrobras divulgou um comunicado ao mercado informando que recebeu retornos do governo federal acerca de possíveis movimentos envolvendo sua privatização. Segundo a empresa, não há nenhum estudo feito até o momento neste sentido.

    De acordo com assessores do governo, por não se tratar de uma análise oficial, pastas da área econômica informaram para a Petrobras que não havia estudo formal, mas que o presidente não desistiu da proposta.

    A análise informal tem como objetivo fornecer argumentos técnicos ao presidente caso ele tome a decisão de levar adiante o discurso de privatização da empresa estatal, promovendo um estudo oficial sobre o assunto.

    Desde outubro, o presidente tem afirmado que quer privatizar a Petrobras. Ele tem reclamado de ter sido apontado como “culpado” pelos aumentos subsequentes no preço dos combustíveis.

    Como se trata de uma empresa de capital misto, com ações na Bolsa de Valores, uma privatização ou capitalização da companhia precisa ter autorização do Congresso Nacional.

    A proposta, contudo, conta com resistência até mesmo na base aliada e, na avaliação de líderes partidários, tem pouca possibilidade de êxito neste momento.