Governo cita período do PT e diz que é possível ampliar safra sem desmatar
As queimadas na Amazônia e no Pantanal chamam atenção e autoridades europeias usam o argumento para não prosseguir com o acordo entre a UE e o Mercosul
As queimadas na Amazônia e no Pantanal chamam atenção e autoridades europeias usam esse argumento para não prosseguir com a formação de uma área de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Os ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura divulgaram então uma longa nota em que rebatem os europeus.
Um dos argumentos é o que o Brasil “já mostrou que é capaz de aumentar sua produção de carne, soja e milho ao passo em que diminui o desmatamento”. A nota cita como exemplo o período entre 2004 e 2012 – quando o país foi governado pelos governos Lula e Dilma.
No episódio de hoje:
– O governo brasileiro sofreu alguns revezes na política ambiental durante as últimas semanas;
As queimadas na Amazônia e no Pantanal chamam atenção e autoridades europeias usam esse argumento para não prosseguir com a formação de uma área de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul;
– Ontem, o governo Jair Bolsonaro decidiu reagir. Ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura divulgaram uma longa nota em que rebatem os europeus. Um dos argumentos é o que o Brasil “já mostrou que é capaz de aumentar sua produção de carne, soja e milho ao passo em que diminui o desmatamento”;
– A nota cita como exemplo o período entre 2004 e 2012 – quando o país foi governado pelos governos Lula e Dilma; nesse período, o desmatamento da Amazônia Legal caiu 83% e a produção agrícola subiu 61%;
– Um grupo de 17 multinacionais lançou uma iniciativa global contra o desmatamento. O movimento “Coalizão de Ação Positiva da Floresta” defende o fim do desmatamento e da degradação ambiental e é apoiado por empresas que compram de produtores brasileiros, como Carrefour, Colgate, Danone, General Mills, Mondelez, Nestlé, P&G, PepsiCo, Unilever e Walmart;
– Tradicional livraria paulistana, a Cultura tem até a próxima sexta-feira, dia 25, para comprovar que cumpriu integralmente as obrigações previstas no plano de recuperação judicial; O plano original de recuperação, apresentado em outubro do ano passado, prevê o pagamento de dívidas no valor de R$ 285 milhões acumuladas pela empresa.
– Na sexta passada, o juiz Marcelo Sacramona, da 2ª vara de falências de são paulo, rejeitou o pedido de alteração do plano de recuperação judicial apresentado pela empresa;
– Infelizmente, a Cultura não é a única livraria em dificuldade no Brasil. A Saraiva também tem problemas financeiros e está em recuperação judicial;
– Outro negócio em dificuldade financeira é o hotel paulista Maksoud Plaza. A empresa tem dívidas de R$ 120 milhões e entrou nesta semana com pedido de recuperação judicial. Há dívidas com credores e ex-funcionários, além de outros R$ 400 milhões em dívidas tributárias;
– O primeiro ministro britânico, Boris Johnson anunciou que os pubs e restaurantes na inglaterra deverão fechar às 10 da noite. A decisão é uma reação ao aumento do número de casos da Covid-19 no país;
– Outra medida do governo britânico é a recomendação de que as pessoas permaneçam em trabalho em casa, o home office. É uma mensagem bem diferente da última dada pelo próprio Johnson há um mês, quando ele encorajou britânicos a voltarem aos escritórios;
Também foram apertadas regras para encontros sociais que agora só podem contar com seis pessoas;
– Cidades europeias com problemas de moradia poderão limitar o número de imóveis disponíveis em plataformas de aluguel de curto prazo, como o Airbnb. Segundo o tribunal que aprovou o caso, a decisão protege o interesse público que é prejudicado com a oferta de imóveis nessas plataformas que poderiam ser ocupados por famílias sem casa própria;
– AGENDA: Nesta quarta-feira (23) o IBGE divulga às 9h os dados do IPCA-15; No exterior, vários países europeus e os Estados Unidos conhecem dados sobre a atividade econômica no mês de setembro (PMI).
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