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    Governadores querem reunião com Lira e Pacheco para pedir prorrogação de auxílio

    Thais Arbex e Bárbara Baião, da CNN, em Brasília



     

    O Fórum dos Governadores pediu um encontro com os novos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RJ), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para debater, entre outros pontos, a prorrogação do auxílio emergencial. Os chefes dos Executivos estaduais vão defender a extensão do benefício, uma vez que a pandemia da Covid-19 não dá sinais de arrefecimento no país.

    Em ofício enviado nesta quinta-feira (4) ao Congresso, os governadores se colocam à disposição da nova gestão do Legislativo para “colaborar com a superação dos efeitos decorrentes da atual crise sanitária”. Além da questão social, eles pretendem discutir saídas para a retomada da economia, além do processo de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

    O pleito dos governadores acontece no momento em que a nova cúpula do Congresso admite que não será possível escapar de uma prorrogação do auxílio emergencial. Segundo relatos feitos à CNN por aliados de Pacheco e Lira, a solução para a extensão do benefício é o tema central desses primeiros dias do novo ano legislativo.

    A CNN apurou que os novos presidentes do Senado e da Câmara têm buscado, ao lado da equipe econômica do governo, uma saída que não fure o teto de gastos.

    Nesse cenário, uma das saídas em discussão é a de que o Congresso faça avançar, o quanto antes, a chamada PEC emergencial, que pode garantir abertura fiscal no Orçamento para acomodar o benefício social. Esse seria o “protocolo” citado pelo ministro Paulo Guedes, na noite desta quinta (4), após encontros com Pacheco e Lira.

    A avaliação de governadores e também da cúpula do Legislativo é a de que é preciso agir com celeridade para garantir o atendimento à população o mais rápido possível.

    Nesta quinta (4), o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago, mas para apenas metade dos beneficiários que receberam o pagamento em 2020.

    “O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado – em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes –, isso nós vamos nos entender rapidamente, porque a situação do Brasil exige essa rapidez”, disse Guedes.

    O auxílio emergencial foi pago no ano passado a trabalhadores informais, em razão da pandemia do novo coronavírus, em parcelas de R$ 600 e, depois, de R$ 300. Segundo a CNN apurou, o valor a ser pago a partir de agora ainda não foi definido.