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    Focus: previsão para inflação de 2021 salta para 3,98%

    Essa foi a nona alta consecutiva na estimativa do índice. Há uma semana e um mês, respectivamente, a previsão estava em 3,87% e 3,60%

    Anna Russi, , do CNN Brasil Business, em Brasília

    A projeção do mercado financeiro para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 2021, que mede a inflação oficial do país, saltou para 3,98%. Essa foi a nona alta consecutiva na estimativa do índice. Há uma semana e um mês, respectivamente, a previsão estava em 3,87% e 3,60%.   

    Os números são do Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (8). O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. 

    A expectativa está acima do centro da meta de 3,75% para este ano. A meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o IPCA pode ficar entre 2,25% e 5,25%. Para perseguir a meta, o BC eleva ou reduz a taxa básica de juros, a Selic, atualmente na mínima histórica, a 2% ao ano.

    Mulher faz compras no supermercado
    Uma mulher faz compras em um supermercado de São Paulo (11.JAN.2017)
    Foto: Paulo Whitaker/Reuters

    A projeção para a Selic ao fim de 2021 permaneceu em 4% ao ano. Há um mês, no entanto, a previsão era de 3,50% ao ano. O presidente do BC já comentou que o Comitê de Política  Monetária (Copom) discute elevar os juros básicos a partir deste mês.

    Atividade econômica

    A previsão do mercado para o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) este ano recuou levemente para crescimento de 3,26%, ante 3,29% esperado na semana anterior. Há um mês, o mercado previa alta de 3,47%. 

    Se confirmada a alta prevista para o PIB de 2021, a economia brasileira vai recuperar parte da queda de 4,1% registrada na atividade em 2020. A recessão do ano passado foi puxada pelos impactos econômicos da pandemia de Covid-19 e das medidas de isolamento social. Assim, a alta do PIB este ano também está condicionada à melhora no cenário da crise sanitária.

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