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    EUA: junho deve mostrar retomada, com fim de seguro-desemprego e estádios cheios

    As dúvidas sobre que aspecto a economia pós-pandemia terá são muitas: quantas pessoas voltarão a trabalhar? Quantos negócios terão sobrevivido ou fechado?

    Fila de emprego em loja da Target em São Francisco, nos Estados Unidos
    Fila de emprego em loja da Target em São Francisco, nos Estados Unidos Foto: Robert Galbraith/Reuters

    Howard Schneider e Ann Saphir, da Reuters

    Quatorze meses depois de a pandemia desencadear uma emergência nacional, o capítulo final da recuperação econômica dos Estados Unidos pode começar neste mês, com mudanças rápidas que começam com o fim dos benefícios adicionais a desempregados em metade dos Estados e terminam com a reabertura esperada de escolas e universidades.

    No meio tempo, os estádios de beisebol devem voltar a receber público máximo, e no dia 15 de junho a Califórnia, a maior economia estadual do país, eliminará suas últimas restrições dos tempos de Covid e permitirá que bares, restaurantes e outros negócios rumem para a normalidade.

    No mesmo dia, em Washington, o Federal Reserve deve iniciar um debate sobre quando e como tirar sua política monetária de combate à crise e se voltar para o manejo do que se espera que será uma grande expansão econômica.

    As dúvidas sobre que aspecto a economia pós-pandemia terá são muitas: quantas pessoas voltarão a trabalhar? Quantos negócios terão sobrevivido ou fechado? Quão resistente o país será quando as assistências da pandemia forem encerradas? As respostas devem começar a surgir em breve.

     “A ocasião é realmente ótima”, disse Tyson Herzog, gerente-geral da Porchlight Brewing Co., sobre o fim das restrições da Califórnia em tempo para o verão, já que estas fecharam muitos restaurantes durante partes do ano passado e os sujeitaram a limites rigorosos durante a luta contra o vírus.

    Um programa de assistência de US$ 800 bilhões para pequenos negócios ajudou muitas empresas a sobreviverem, inclusive a de Herzog. Após um ano de entrega domiciliar de cerveja em sua Dodge Caravan de 1999, ele planeja contratar mais funcionários para atendimento virtual e aumentar a produção em meio a recordes de venda.

    Desde que a distribuição de vacinas contra o coronavírus começou em dezembro, projeções apontam para números recordes neste ano, inclusive o crescimento anual mais rápido do Produto Interno Bruto (PIB) em quase 40 anos.

    Mais de 60% das pessoas de 12 anos ou mais já estão ao menos parcialmente vacinadas. A taxa de novas infecções e mortes despencou, e a confiança, as viagens e a socialização aumentam constantemente, assim como o comércio que acompanha tudo isto.

    Mas nem tudo está bem encaminhado. Em maio, as empresas criaram 559 mil empregos, mas o número total continua 7,6 milhões abaixo daquele do início de 2020. Cerca de 3,6 milhões de pessoas estão desempregadas, e a força de trabalho encolheu em 3,5 milhões.