Está com o nome sujo? Veja dicas para renegociar suas dívidas
A melhor estratégia para aproveitar o momento é entrar em contato com a empresa e propor uma negociação
As dívidas não são bem novidade para os brasileiros, mas a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) já alertou que, em 2020, tem ainda mais famílias endividadas do que no ano passado. Sair do aperto em meio a um ano de pandemia pode não ser fácil, mas está longe de ser impossível.
É possível, inclusive, encontrar algumas brechas abertas pela excepcionalidade deste período para sair do vermelho. Quem explica é Mariana Perez, CEO da emDia, uma startup de renegociação de dívidas, no último episódio do podcast “O que Eu Faço?”.
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Uma delas é a possibilidade de renegociar, agora, taxas de financiamentos contratados antes da pandemia. Afinal, esse é um período em que as taxas de juros estão mais baixas do que nunca. Portanto, a melhor estratégia para aproveitar o momento é entrar em contato com a empresa e propor uma negociação.
A negociação, inclusive, é a regra de ouro para os endividados. Para quem já está enroscado com dívidas de cartão de crédito ou cheque especial a melhor saída é sentar para negociar. Se puder oferecer algum valor como entrada, melhor ainda.
Já para aqueles que ainda não entraram no vermelho, mas já têm certeza que não conseguirão pagar alguma parcela que está para vencer, a negociação torna-se mais urgente ainda.
Por fim, Perez também aconselha que os endividados comecem a quitar suas dívidas sempre por aquelas de primeira necessidade (como água, luz e aluguel), para que possa continuar trabalhando e gerando renda. E também pelas mais baratas. “A pessoa cria uma confiança de que consegue pagar. Consegue sair do vermelho, e começar uma vida nova, inclusive com acesso a crédito”.
Para ouvir outras dicas de Mariana Perez, acesse o episódio sobre renegociação de dívidas do “O que Eu Faço?”, podcast apresentado por Fernando Nakagawa e Luciana Barreto.