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    Equipe econômica eleva previsão para o PIB em 2021 de 3,5% para 5,3%

    "O aumento da projeção do ano se deve à incorporação do resultado positivo do primeiro trimestre de 2021, que superou as projeções", diz Boletim Macrofiscal

    Atividade industrial
    Atividade industrial Foto: Ahsanization / Unsplash

    Anna Russi, da CNN Brasil

     

    Em meio ao avanço da vacinação e a sinais de recuperação da atividade econômica, a equipe econômica do governo federal melhorou a projeção para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A expectativa de crescimento econômico passou de 3,5%, prevista em maio deste ano, para 5,3%.

    A nova projeção foi divulgada pela Secretaria de Política Econômica da pasta no Boletim Macrofiscal, nesta quarta-feira (14). O valor é praticamente igual a previsão do mercado financeiro, que espera alta de 5,26%, segundo a última edição do Boletim semanal Focus. 

    “O aumento da projeção do ano corrente se deve à incorporação do resultado positivo do primeiro trimestre de 2021, que superou as projeções da última grade”, destaca o documento. 

    Além disso, a melhora na expectativa do PIB este ano também se apoia em um projeção maior para o crescimento da atividade no segundo trimestre de 2021. “Há boas perspectivas para o segundo semestre, dado o avanço da vacinação da população e redução do distanciamento social, resultando em maior crescimento do setor de serviços”, acrescenta. 

    O Ministério da Economia destaca, no entanto, o elevado grau de incerteza causado pelos efeitos da pandemia e pela intensificação do risco hidrológico. “Como em toda projeção, há incerteza inerente às estimações para o horizonte de projeção, mas o período da pandemia da COVID-19 tem ampliado os desafios desta atividade”, pondera. 

    Para os anos posteriores, de 2022 a 2025, a equipe manteve as estimativas de crescimento do PIB em 2,5%. 

    “As projeções da atividade para este e para os próximos anos tornam-se particularmente sensíveis à divulgação dos dados e ao desenrolar dos efeitos da Covid-19 e do processo de vacinação, principalmente considerando os seus efeitos no PIB de longo prazo. O cenário do setor energético também é outro componente de ampliação da imprevisibilidade”, acrescenta.