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    Empresas doarão fábrica de R$ 100 milhões para produção da vacina de Oxford

    Iniciativa tem participação de empresas como Ambev, Americanas, Itaú Unibanco, Stone e Instituto Votorantim, além de fundações, e a doação irá para a Fiocruz

    Aplicação de potencial vacina para Covid-19: consórcio de empresas promete fábrica até o início de 2021
    Aplicação de potencial vacina para Covid-19: consórcio de empresas promete fábrica até o início de 2021 Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo (21.jul.2020)

    André Jankavski,

    do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A vacina de Oxford contra a Covid-19 ainda não está aprovada, mas já existirá um lugar para ela ser produzida. Um grupo de empresas, que conta com a Ambev, Americanas, Itaú, Stone e Instituto Votorantim, se juntou para montar, equipar e financiar uma unidade fabril necessária à produção da vacina e vão doar à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    Além das empresas, as fundações Lemann e Brava, além da Behring Family também fazem parte do projeto.

    A ideia é que a fábrica esteja pronta no início de 2021. A fábrica ficará reservada para a produção das vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford com o laboratório britânico AstraZeneca.

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    A vacina, que já está sendo testada por aqui, é uma das que estão em fase mais avançadas. Em entrevista à CNN, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, afirmou que a eficácia da medicação é próxima de 100% quando aplicadas duas doses.

    O custo do projeto é avaliado em R$ 100 milhões e terá a capacidade de produzir 100 milhões de vacinas contra a Covid-19. Além da parte de infraestrutura, todos os equipamentos serão custeados pelo grupo. O laboratório funcionará no Rio de Janeiro, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

    A Ambev se colocou como como responsável, em parceria com a Fiocruz, pela gestão e execução do projeto.

    Além do projeto no Rio de Janeiro, parte das empresas do grupo também investirá na construção de uma fábrica no Instituto Butantan, em São Paulo. Segundo nota divulgada pelo consórcio, “trarão ao Brasil uma autonomia inédita para o abastecimento de vacinas contra a Covid-19, e serão também as primeiras fábricas capazes de produzir este tipo de vacina na América do Sul”.

    O Brasil se prepara para alcançar o triste número de 100 mil mortos nesta sexta-feira (7) ou no fim de semana. 

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