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    Emissão global de dívida sustentável está prestes a atingir US$1 tri, diz IIF

    A mais recente prosperidade de emissões verá o tamanho total do mercado crescer para bem acima de US$ 3 trilhões durante este ano, mostrou o IIF

    Por Karin Strohecker, da Reuters

     A emissão global de dívida sustentável está a caminho de ultrapassar US$ 1 trilhão neste ano, com os títulos verdes dominando, enquanto os mercados emergentes se recuperam, disse o Instituto de Finanças Internacionais (IIF) em relatório.

    Com empresas e instituições financeiras sob pressão crescente de investidores para melhorar seus pilares ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança), a emissão de títulos para arrecadar dinheiro para projetos sociais ou relacionados ao clima, ou vinculados a metas de sustentabilidade, é uma opção cada vez mais popular.

    As vendas de dívida sustentável mais do que dobraram em relação ao ano anterior no primeiro semestre de 2021, para mais de US$ 680 bilhões, perto do total de US$ 700 bilhões emitidos durante todo o ano passado.

     

    “Com os comprometimentos do ‘Net Zero’ em destaque, uma aceleração no investimento em energia de baixo carbono e inovação tecnológica tem apoiado a emissão de títulos ESG, junto com um forte apetite do investidor”, disse a economista do IIF Khadija Mahmood.

    A mais recente prosperidade de emissões verá o tamanho total do mercado crescer para bem acima de US$ 3 trilhões durante este ano, mostrou o IIF.

    Os títulos verdes, que são usados para financiar projetos relacionados ao clima ou ao meio ambiente, representaram a maior parte de todas as novas emissões, com 35%, lideradas pela Alemanha, China e França.

    A emissão de títulos de sustentabilidade, que pode levantar recursos para uma série de projetos, aumentou para US$ 90 bilhões nos primeiros seis meses de 2021, com o dólar substituindo o euro como principal moeda de financiamento.

    Enquanto isso, os emissores de países em desenvolvimento precisam se atualizar.

    “Os mercados emergentes ainda representam menos de 15% do universo da dívida sustentável”, disse Mahmood.

    China, Chile, Turquia e México são os maiores emissores atualmente.