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    De acordo com 45 economistas, os Estados Unidos já estão em recessão

    Responsável por 70% do crescimento da economia americana, consumo sofre queda brusca e deve puxar crescimento para baixo

    Homem atravessa 5ª Avenida, uma das mais movimentadas de Nova York, completamente vazia (25.mar.2020)
    Homem atravessa 5ª Avenida, uma das mais movimentadas de Nova York, completamente vazia (25.mar.2020) Foto: Mike Segar/Reuters

    Kate Trafecante Do CNN Business

    Os Estados Unidos já estão em recessão e devem se manter assim durante o primeiro semestre de 2020, aponta pesquisa feita com 45 economistas.

    Eles preveem um movimento curto e agudo para o período, já que a pandemia “restringe severamente a atividade econômica”, aponta o diagnóstico realizado pela Associação Nacional de Economia Empresarial (Nabe).

    O crescimento econômico do país deve ter queda de 2,4% no primeiro trimestre, antecipa o Nabe, e deve cair chocantes 26,5% no segundo trimestre. 

    O mercado de trabalho dos EUA também deve sofrer um grande golpe, com o surto do novo coronavírus mantendo comércio e empresas fechados. A associação afirma que a taxa de desemprego deve chegar aos 12% no meio do ano, contando que 4,58 milhões de postos de trabalho que podem ser fechados no segundo trimestre do ano. 

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    Com menos pessoas trabalhando, o consumo dos americanos, responsável por 70% do crescimento da economia local, deve diminuir e pesar negativamente neste cálculo. 

    Apesar da queda abrupta, economistas estão otimistas e consideram que as finanças do país devem se recuperar no segundo semestre de 2020, chegando a um crescimento de quase 6% na segunda metade do ano.

    “A previsão sugere que as condições devem melhor até o final com ano, com a ajuda de estímulos monetários e fiscais agressivos”, diz Constance Hunter, presidente do Nabe.

    O Fed anunciou na quinta-feira (8), um pacote de US$ 2,3 trilhões em empréstimos para pequenos negócios e consumidores. A manobra se junta a vários outros programas de empréstimo criados pelo Banco Central americano, assim como a decisão de cortar a taxa básica de juros para zero, num esforço para auxiliar a economia americana.