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    Consumidores da zona do euro cortam gastos com alimentos devido à alta na inflação

    Apesar queda nas compras essenciais, o total das vendas no varejo no bloco monetário de 19 países aumentou ligeiramente em maio do mês, mas abaixo das expectativas do mercado.

    da Reuters

    Os consumidores da zona do euro cortaram gastos com alimentos, bebidas e tabaco pelo segundo mês consecutivo em maio devido à alta dos preços, de acordo com estimativas da agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, divulgadas nesta quarta-feira (6).

    Apesar queda nas compras essenciais, o total das vendas no varejo no bloco monetário de 19 países aumentou ligeiramente em maio do mês, mas abaixo das expectativas do mercado.

    A Eurostat informou que as vendas no varejo aumentaram 0,2% em maio sobre o mês anterior, depois de queda de 1,4% em abril.

     

    Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam um aumento de 0,4% no mês.

    Na comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas no varejo também cresceram 0,2% em maio, disse a Eurostat, superando as expectativas do mercado de uma queda de 0,4%.

    Apesar do aumento marginal nos gastos no varejo, as vendas de alimentos, bebidas e tabaco caíram 0,3% no mês, ampliando a queda de 2,3% registrada em abril, que foi a pior queda desde junho de 2020, quando os países da zona do euro começaram a reabrir suas economias após os lockdowns contra a Covid-19.

    Entretanto, a Eurostat revisou ligeiramente para cima sua estimativa preliminar de queda nas vendas a varejo em abril, que inicialmente calculada em 2,6%.

    No ano, as vendas de alimentos, bebidas e tabaco caíram 3,6% em maio, igualando a queda registrada um mês antes, em linha com a tendência de queda que começou em dezembro.

    A queda nas compras de bens essenciais coincidiu com o pico recorde nos preços, com uma inflação de 8,1% em maio, e estimada em 8,6% em junho.

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