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    Consórcio ou financiamento: qual é a melhor alternativa para o longo prazo?

    O novo episódio do podcast "O que eu faço?" vai tirar todas as suas dúvidas a respeito das modalidades de crédito para compras de valor mais alto

    "O que eu faço?": CNN lança podcast para tirar dúvidas sobre investimentos em tempos de crise
    "O que eu faço?": CNN lança podcast para tirar dúvidas sobre investimentos em tempos de crise Foto: Divulgação

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Juros baixos ajudam a estimular a demanda por compras de um prazo um pouco maior, como carros e imóveis e até mesmo serviços, como tratamentos estéticos. Porém, se você não tem dinheiro suficiente para uma compra dessas à vista, qual a melhor opção: financiamento ou consórcio?  

    A resposta é simples, mas depende de quanto tempo você está disposto a esperar para ter o bem (ou serviço) em mãos. O consórcio tem juros mais baixos do que o financiamento, mas o tempo de espera para se ter o ativo pode ser (bem) longo. O financiamento, por sua vez, libera o crédito para a aquisição na hora – mas tem a conta mais salgada no fim de cada parcela.

    “O fator determinante é a urgência. Afinal, se o indivíduo ou até mesmo uma empresa tiver a necessidade imediata, o financiamento vai suprir essa necessidade. Mas quem pode se planejar, pode pagar menos também”, diz Vagner Rodrigues, superintendente de produto consórcio do Santander Brasil.

    Porém, quem paga menos fica à mercê de sorteios ou de dar lances (que costumam ser mais altos do que 10% do valor do crédito) para conseguir antecipar a compra do ativo. 

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    O mercado de consórcios, como toda a economia, também teve uma forte queda no primeiro semestre de 2020. A venda de novas cotas caiu 10%, para 1,26 milhão. Ao mesmo tempo, o total de créditos comercializados está estável em R$ 61,3 bilhões.

    Porém, apesar de consolidado, é necessária muita atenção antes de embarcar em um consórcio, diz Rodrigues. Segundo ele, é necessário fazer simulações, conhecer o que está comprando (e aonde está comprando).

    A solidez da administradora é um fator preponderante para não ter sustos e, especialmente, se ela é autorizada pelo Banco Central a funcionar como tal. 

    O consórcio, aliás, é uma invenção brasileira. Na Brasília dos anos 60, dois funcionários do Banco do Brasil (BBAS3) montaram um grupo de pessoas interessadas em contribuir para um financiamento coletivo para compra de automóveis. Se, hoje, uma pessoa é totalmente dependente do transporte individual na capital federal, imagine naquela época.

    A solução criada foi o consórcio. Todos os participantes dessa “vaquinha” contribuíam com parcelas iguais e um felizardo de cada vez seria sorteado para ter acesso ao tão desejado automóvel. Foi assim que nasceu o consórcio.

    Quer entender mais qual o tipo de financiamento se encaixa para você? Escute o novo episódio do podcast “O que eu faço?”.

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