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    Confiança do comércio sobe 5,1 pontos de junho para julho, diz FGV

    O maior nível do indicador desde janiero de 2019, quando atingiu 102,3 pontos, diz Icom

    Por Vinicius Neder, do Estadão Conteúdo

     O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 5,1 pontos na passagem de junho para julho, para 101,0 pontos, informou nesta quinta-feira (29) a Fundação Getulio Vargas (FGV), no maior nível do indicador desde janeiro de 2019, quando atingiu 102,3 pontos. Em médias móveis trimestrais, o Icom cresceu 5,6 pontos, a terceira alta seguida.

    Segundo a FGV, desde 2019 o Icom não ficava acima de 100 pontos. “Os empresários do setor continuam observando melhora no ritmo de vendas, e nesse mês, as expectativas com os próximos meses também voltaram a melhorar.

    A manutenção dos resultados positivos do setor depende do avanço no programa de vacinação e da melhora da confiança dos consumidores. Um cenário que ainda contém riscos e que carece da recuperação do mercado de trabalho”, diz a nota divulgada pela entidade.

    Em julho, houve melhora na confiança em todos os seis principais segmentos do comércio acompanhados pela Sondagem do Comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 4,5 pontos, para 108,7 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 5,6 pontos, para 93,2 pontos. Em junho, o IE-COM tinha registrado queda, mas, em julho, recuperou exatamente o que foi perdido no mês anterior.

    Desde a virada do primeiro trimestre para o segundo trimestre, o Icom tem crescido “influenciado pela melhora da percepção dos empresários com o momento presente”, diz a FGV.

    “O Indicador de Desconforto (composto pela média de parcelas padronizadas da pergunta sobre limitação a melhoria dos negócios: demanda insuficiente, acesso ao crédito bancário, custo financeiro e outros) também registra melhora nos últimos meses, sugerindo que a redução das restrições tem beneficiado a percepção dos empresários do setor sobre o momento presente”, informa a nota da FGV.

    A Sondagem do Comércio de julho coletou informações de 800 empresas entre os dias 1º e 23 do mês.

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