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    Como financiar um imóvel sem dor de cabeça e pagar menos juros

    Ao contrário do que muita gente pensa, o processo de comprar uma casa deve começar no banco – e não na construtora ou imobiliária; veja no Carteira Inteligente

    Fernando Nakagawada CNN

    As semanas de isolamento social e o sucesso do home office têm levado muita gente a olhar anúncios de imóveis com o sonho de uma casa maior. O passeio pelas centenas de fotos e plantas dos anúncios sempre vem com a dúvida: como vou pagar isso? Para entender como fazer e evitar dor de cabeça, o Carteira Inteligente dessa semana discute com dois especialistas o passo-a-passo de como financiar uma casa e evitar ciladas.

    Ao contrário do que muita gente pensa, o processo de comprar uma casa deve começar no banco – e não na construtora ou imobiliária. Isso acontece porque é preciso saber com precisão a sua capacidade financeira.

    Calculadoras das instituições financeiras mostram qual valor máximo do imóvel que você pode financiar conforme o seu salário e dinheiro disponível para a entrada, explica o fundador da plataforma de comparação de juros Melhortaxa, Rafael Sasso.

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    Para escolher o banco que você fará esse financiamento, você deve comparar as taxas de juros praticadas entre os bancos. Para isso, você deve comparar a taxa anunciada como “CET”, sigla para Custo Efetivo Total. Esse é o juro real que você pagará todo mês e é maior do que a taxa anunciada pelo banco porque ele adiciona outros custos, como o seguro da operação. 

    Os dois especialistas dizem que é preciso escolher com calma porque esse financiamento – que soma centenas de milhares de reais e pode durar mais de 30 anos – será, provavelmente, o maior empréstimo da sua vida.

    Outra dica importante é entender as diferenças entre os dois principais tipos de financiamento existentes hoje no mercado brasileiro: 1) o que segue a TR (Taxa Referencial) ou 2) o que a segue a inflação, especialmente o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). 

    O diretor de negócios imobiliários do Santander Brasil, Sandro Gamba, diz que a primeira opção tem juros maiores, mas dá mais previsibilidade sobre as parcelas no futuro porque a TR tem uma regra estabelecida e sofre menos influência das variações da economia. Essa previsibilidade é importante se você pretende quitar a operação em muitos anos, 

    Já o financiamento que segue a inflação tem a vantagem de juros menores, mas, por seguir a inflação, tem um comportamento mais volátil – já que a inflação pode oscilar inesperadamente. Essa opção pode ser boa para quem tem uma boa reserva de emergência ou pretende pagar o empréstimo em poucos anos.

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