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    Com comércio retraído, governo de São Paulo prevê queda de 7% no PIB

    Previsão é impactada pelo comércio, que segue com restrições em todo o estado

    Pedro Duran, da CNN em São Paulo

    A equipe econômica do governo de São Paulo voltou a calcular as perdas na economia por conta da pandemia do novo coronavírus e agora trabalha com um número mais pessimista do que o Banco Central e o Ministério da Economia. À CNN, o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) informou que o governo trabalha com queda de 7% no PIB em 2020.

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    O número ruim é impactado pelo comércio, que continua com restrições rígidas em todo o estado. Além das cidades que já tinham limitações impostas pelo governo estadual porque se enquadram na fase vermelha do plano de recuperação, há outros 53 municípios que decidiram por conta própria impor restrições mais rígidas e limitar as atividades econômicas aos serviços essenciais.

    O baque atual do comércio paulista é de cerca de R$ 500 milhões por dia nas estimativas do economista da Fecomercio, Guilherme Dietze.

    Ele conta que no auge da quarentena, com portas fechadas em todo estado de São Paulo, o tombo diário era de R$ 700 milhões, sendo que R$ 220 milhões eram a conta do prejuízo apenas na capital paulista e outros R$ 130 milhões das cidades da Grande São Paulo, como o ABC paulista, Guarulhos e Osasco. Os outros R$ 350 milhões são o valor que deixou de ser movimentado no interior.

    Dietze estima que a participação do comércio no PIB paulista seja de 12% a 14%.

    Muito embora a capital paulista tenha reativado o comércio por estar na fase laranja e ter o aval do governo estadual, o movimento nas lojas que obedecem às restrições ainda oscila entre 20% e 30%, por isso o prejuízo diário do setor segue alto.

    Fiscalização nas lojas

    Assim como a cidade de São Paulo, outras do interior também estão usando a Guarda Civil e agentes da prefeitura pra fiscalizar lojas que descumprem as regras e quebram a quarentena. Só nesta quinta-feira (25) em Limeira, no interior do estado, 38 lojas foram notificadas e outra recebeu multa de R$ 1 mil por ignorar o decreto e seguir atendendo clientes.

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