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    Coca-Cola vai parar de produzir 200 marcas de bebida

    Reduzir seu catálogo vai permitir que a empresa foque nos produtos que entregam resultados melhores, explicou a companhia

    Danielle Wiener-Bronner, , do CNN Business

    A Coca-Cola anunciou na quinta-feira (22) que está dando tchau para 200 marcas, ou metade do seu portfólio. A gigante do ramo de bebidas irá descontinuar algumas bebidas como o refrigerante Tab, a água de coco Zico e a linha de sucos Odwalla.

    Reduzir seu catálogo vai permitir que a empresa foque nos produtos que entregam resultados melhores, explicou a companhia. Entre os rótulos prioritários, estão alguns dos principais da marca, como a Coca Zero, e novas categorias populares, como os refrigerantes alcoólicos Topo Chico e a água com gás saborizada AHA.

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    O CEO da Coca-Cola, James Quincey, disse em chamada com analistas que a companhia já decidiu quais marcas permanecerão no portfólio e, apesar de não especificar todos os rótulos que devem desaparecer, afirmou que a categoria de “hidratação”, que conta com produtos como Dasani, Powerade e Vitamin Water, deve sofrer mais cortes.

    No terceiro trimestre, bebidas esportivas e águas tiveram queda de 11% no seu volume de vendas. Quincey afirmou que muitas das marcas que serão descontinuadas só são comercializadas em certas regiões, e não nos EUA como um todo.

    Existe uma diferença brutal entre os rótulos da Coca que fazem sucesso e os que passam dificuldades, disse o gestor durante o verão americano. Ele explicou que os produtos que estavam performando mal “tinham escala pequena ou inexistente” e que suas vendas representavam 2% das receitas.

    Este corte é uma das estratégias que a companhia utilizou este ano para alavancar seu crescimento. A ideia é que a mudança libere mais recursos para investimento em marcas que estão crescendo.

    A Coca-Cola viveu tempos difíceis durante a pandemia com o fechamento de restaurantes. No terceiro tri, suas receitas caíram 9% para US$ 8,7 bilhões. Os resultados ainda superaram as expectativas de Wall Street, o que fez com que as ações subissem 2% no pré-mercado de quinta.

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