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    Clima, impostos, China: temas tratados pelo G7 que importam para investidores

    Os ministros das finanças do G7 apoiaram mudanças nas regras tributárias globais, apoiando uma alíquota mínima de imposto de pelo menos 15% para multinacionais

    Julia Horowitz, no CNN Business

     

    Durante a reunião dos líderes de grandes economias na Cornualha, na Inglaterra, o mundo deve voltar a sua atenção para o presidente americano, Joe Biden, que busca reafirmar o domínio dos Estados Unidos no cenário global.

    Mas há muitas questões em discussão entre o Grupo dos Sete – que inclui Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos – que podem ter ramificações importantes para investidores e empresas.

    Clima

    Os investidores que administram mais de US$ 41 trilhões em ativos alertaram esta semana que os governos “correm o risco de perder uma onda de investimentos” se não implementarem políticas significativas para enfrentar a mudança climática após a pandemia.

    Os Estados Unidos se comprometeram a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 52% abaixo dos níveis de 2005 até 2030, enquanto o Reino Unido prometeu uma redução de 78% contra os níveis de emissões em 1990 até 2035.

    Mas os líderes do G7 podem ir ainda mais longe nas negociações sobre o clima das Nações Unidas em Glasgow, Escócia, em novembro.

    Impostos

    No último fim de semana, os ministros das finanças do G7 apoiaram mudanças nas regras tributárias globais, apoiando uma alíquota mínima de imposto de pelo menos 15% para as empresas multinacionais. O grupo também concordou que as maiores empresas devem pagar impostos onde geram vendas, e não apenas onde têm presença física – uma mudança pode ter consequências enormes para gigantes da tecnologia como Apple, Facebook e Google.

    Os líderes do G7 devem endossar formalmente o plano neste fim de semana. Mas ir além de um acordo político e discutir os detalhes pode ser complicado.

    O ministro das finanças britânico, Rishi Sunak, está fazendo lobby para que as empresas de serviços financeiros fiquem isentas do novo sistema, enquanto legisladores republicanos nos Estados Unidos fazem fila para se opor a um acordo. O senador John Cornyn, do Texas, chamou isso de “fantasia”, enquanto o senador Pat Toomey, da Pensilvânia, criticou um “acordo terrível”.

    China

    Embora não seja membro do G7, a China – a segunda maior economia do mundo – tem uma grande presença na cúpula. Espera-se que Biden tente convencer os aliados a se juntarem a Washington para assumir uma postura mais dura em relação a Pequim em suas ações em Xinjiang, Hong Kong e no Mar da China Meridional.

    Também há relatos de que a reunião pode produzir uma alternativa verde para a Iniciativa Belt and Road da China, que Pequim tem usado para financiar projetos de desenvolvimento internacional e obter favores no exterior.

    Covid-19

    Claro, há a pandemia a ser considerada também. Os líderes do G7 também estão considerando a possibilidade de apoiar a alocação de US$ 100 bilhões do Fundo Monetário Internacional para apoiar a vacinação e a recuperação econômica dos países mais necessitados.

    A Casa Branca disse em um comunicado na sexta-feira que mais detalhes seriam dados no comunicado dos líderes do G7, previsto para o fim de semana.

    (Texto traduzido. Para ler o original, clique aqui.)

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