Cenário econômico e crise política geram dúvidas sobre como crescer em 2022
Neste episódio do Abertura de Mercado, a comentarista de economia da CNN Thaís Herédia ouve especialistas sobre esse e outros temas que mexem com o mercado


A semana começa nesta segunda-feira (16) com uma perspectiva de volatilidade nos mercados como reação a notícias tanto no cenário doméstico como na arena internacional. Lá fora, a variante Delta da Covid-19 e a retomada do poder pelo Talibã no Afeganistão são motivos de preocupação. No Brasil, a dúvida é como a economia vai reagir aos sinais de que a recuperação pode perder tração, com a inflação pressionada e os juros subindo com mais força.
Mesmo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acima de 7%, e a taxa Selic no mesmo caminho, a expectativa geral é de que a engrenagem da economia vai levar a um crescimento de 5% do PIB neste ano. Mas a dúvida é como o Brasil vai fazer para crescer em 2022, diante do atual cenário. O gasto público, que sempre foi um bom empurrão em anos eleitorais, pode ser um veneno desta vez, porque a fragilidade do setor público é maior.
Na última sexta-feira (13), o Itaú Unibanco e a MB Associados reduziram para 1,5% e 1,4% a previsão de crescimento da economia em 2022. A divulgação do Boletim Focus do Banco Central, nesta segunda, pode confirmar se esta será uma tendência mais forte daqui para a frente. O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos.
Outro foco de atenção dos mercados é o Congresso Nacional, em especial a Câmara dos Deputados, onde dois projetos têm despertado temores de que possam resultar em risco jurídico no futuro: a reforma do Imposto de Renda e a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) dos precatórios.
Neste episódio do Abertura de Mercado, a comentarista de economia da CNN Thaís Herédia ouve especialistas sobre esses e outros temas que mexem com a economia e influenciam o mercado.
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*Texto publicado por Diego Toledo